Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ano Novo é Velho


Ano Novo é Velho

Vem logo me faça perceber.
Vem me solta não volto a te ver.
Para o meu bem me faça te esquecer.

Hei passa logo vem entender.
Foi tão difícil, complicado eu não podia ceder.
Vai, os fogos já se foram, foi complicado prever

Em alguns momentos perdi o chão.
Vários momentos sem direção.
Choros, brigas e a desilusão.

Momentos bons Tiveram sim.
Eles vieram...
E mais rápido se foram...

"E para fechar com chave de ouro.
Em pleno dezembro, dia 28.
La vem o aumento do ônibus."

A esperança desse fim.
Interferiu diretamente em mim.
Ouvi uma amiga dizer assim:

“Meu povo... A gente só serve pra trabalhar desesperadamente..
Nada mais nos mobiliza... é chato ser paulista” (Marta Celestino)

Foi, foi assim que me vi.
Precisamente esse ano
Foi tão ruim

E o que sobrou pra você e pra mim.
A esperança de um ano novo, que venha Enfim...
Deixo as tristezas, injustiças, correrias e as brigas.

Deixo suor do meu trabalho
Que entre humilhações me deixam em frangalhos
Para passar e alimentar os Meus durante o ano, muito descaso

Vai e não volta mais.
Adeus até nunca mais.
O ano que era novo
E que agora.
Velho está.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Aos Amigos








Aos Amigos








É como seu Eu Tivesse.




É como seu Eu Soubesse.




O que é bom,é que nunca esmorece.








É como a luz quando ja é noite




É a força quando fraco está.




A voz quando quer se calar.








É como se houvesse.




Todo dia uma nova prece.




Para Deus lhe Abençoar.








Amigos,Amigas se vocês Soubessem.




O quanto é importante uma palavra.




O quanto feliz a alma fica, ha se soubessem.








Quero por perto mesmo estando longe.




Quero agradecer pelo simples fato de existir.




Quero sempre e sempre deposito a honestidade em tí.








Sentimento de verdade.




Com Saudade.




Que já não cabe








Tenho que demonstrar.








Amigos e Amigas.




Adoro mesmo sem transparecer.




Transpareço a honra de dividir Sentimentos com vocês.








Na simplicidade que me construí.




Na simplicidade que me levou até vocês.




O sentimentoaqui é mutuo.








Não tem ninguem a se esconder.








Amigas e Amigos.




E tudo que desejo a todos vocês.




É o mesmo que desejo a mim também.








Não se distancie fiquem perto assim.




Eu não vou sumir.




Amigos Sempre para o bem que vivi.








É como se nunca Estivesse.




Assim o sentimento desobedece.




Se existe a distancia.




Ela pra mim é como se nunca Houvesse.








andré Luis





terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Honestidade

Ser honesto, eu, pra que.
Se a desonestidade nos da poder.
Ouvi isto muitos dizer.

Eles desviam dinheiro
Roubam aos que pouco tem
Vivem sorrindo...

E perguntado sobre a população
Vejo o desinteresse aos olhos dos políticos
Eles dizem: População.
O que é isso.

Muito desdém.

Aos que tentam sobreviver.
Se paga imposto, juros absurdos
Às vezes sem saber...
Enriquecemos a classe podre do poder.

Até desvio de verba na área da Cultura.
Eles devem achar que pobre só tem direito a Tortura.
Ou então que a população é burra.

Porem lá vem à resposta desta vida dura.
Ao final o pobre sempre paga as contas.
Desvio de dinheiro, dizem que é verba Publica.

Honestidade é artigo de luxo.
Para políticos sujos.
Desviando dinheiro do povo.
Para encher os bancos e o bolso.

Vamos amigos, vamos de novo.
Gritar que tem ladrão desonesto.
Desviando dinheiro do povo.

André Luis

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Obstinado



Obstinado.

Um dia lindo que nasce um novo parecer.
A palavra de tempos atrás é a mesma, tentar sobreviver.
Sorrisos, abraços, muita gente e ainda assim sozinho, sem querer.
Não teve jeito à solidão veio me ver.

Muitos amigos, por poucos, lembrado.
Muitos desafios coração dilacerado.
A guerra é intensa, trabalhar por um trocado.
Mas antes que ele venha o seu destino já está traçado.

Para ser humilhado, todo dia que descaso.
Para sustentar a família, por miséria um trocado.
Permanecer firme forte cabeça erguida lutando por sorte.
Pra mim sorte é vida desde os primeiros suspiros do dia.

Nascimento rubéola, bronquite, desnutrido e pneumonia.
É desde cedo lutando, estava marcado que assim seria.
Mas logo criança essa luta já era vivida.
Porem até hoje não perdi a esperança, que a bonança viria.

Que seja por um trocado ou milhões, quem alcança.
A vontade de se ter o melhor desfrutar a mente avança.
Não mudo o foco é na família perseverança.
Se desde cedo é assim, minha alma ta viva não descansa.

Lutar pelos amigos que restaram, em meio a tantos que havia.
Luto pela literatura que me encanta e fascina.
Lutar pelos ideais e o que penso e claro pela família.
Lutar pelo amor foi ele que me sustentou quando triste vivia.

Amor da minha doce e eterna querida.
Foram com Ela os piores e os melhores da vida.
Quando tinha agradecia e quando não tinha fortalecia.
O coração preenchido de amor à incerteza se revertia.

Continuo lutando ainda bem, não acabou.
Vou conquistando meu lugar isso é para quem duvidou.
A família a missão os ideais são os mesmos, o foco não mudou.
Estou vivo sóbrio, consistente e o coração vencedor.

Um homem de coração negro lutador.
Com sua luta sem flor.
Obstinado e alcançou.
Com as vitórias desfrutou.
Pela Filha por sua Nega e por amor.


André Luis

domingo, 21 de novembro de 2010

Mais Um Cidadão José



Mais um Cidadão José.

La vem Jose.
Família humilde
Pele Negra.
Favela no sangue.
Da periferia alagoana.

Por São Paulo cedo se apaixonou.
Veio pra cá, o bonde pegou.
Rachaduras por todo o corpo
Sol por longos tempos
E da pele não cuidou.

Jose em são Paulo chegou.
Sua sacola duas mudas de roupa
e o cobertor.
E a esperança de ser um vencedor.
Na selva de pedra é apenas mais um.
com tantos outros querendo seu fim.

Jose que já roçou, e nos canaviais.
Cana cortou.
E que em são Paulo quer ser vencedor
Mas para os hipócritas que Fingem não existir.
Ele em pouco tempo aqui já sentiu o racismos perto de ti.

Jose não se conteve e prometeu a si mesmo
Eu vou vencer.
Antes disso viu muito dos seus descendentes a padecer.

Nordestino pouco estudo muita força de vontade.
Mas em São Paulo força de vontade, não poderia ser
sua única virtude.
Existem padrões a serem seguidos por um povo ou um
estereotipo previamente “julgado”.

E vem, mais um cidadão José.
Que de tanto andar por aqui.
Varias bolhas em seus pés eu vi.

A todo o momento sendo motivos de chacotas
por ter nascido no nordeste.
Em todo instante o racismo em seu viver era gritante.
Jose que era só, mais se manteve erguido.
Como fazem os escolhidos.

Como já fizeram muitos por aqui.
Jose logo ao chegar sem ter onde dormir.
Cara e coragem no centro de são Paulo.
Encontrou em pouco tempo aqui.
Seres humanos desprezíveis.


Que se acham acima do bem e o mal.
Que não podem ver no seu visual.
O Negro, Pobre a Prostituta, o Nordestino

E Jose ate do índio ouviu dizer.
Foi queimado e morto por culpa de brincadeiras
da burguesia alienada, pelo dinheiro que
nunca lhes faltou

E que sempre achoram divertido e correto.
Em sua educação, esnobar, desmerecer e o racismo eram
Seu cotidiano mostrado e enaltecido pelos seus pais.

Os filhos dos filhos dos escravocratas
Que até índio queimam.
Prostitutas humilham.
Negro e pobre nunca foram ninguém.
E direito a eles para burguesia nunca foram merecedor

Jose depois de tanto sentir em sua pele a indiferença viva.
Agora encontra onde dormir.
Local: um albergue no centro.

Pouca iluminação, água nunca se viu .
Espaço para um colchão.
Bem úmido era o chão

La vem Jose que sabia que iria vencer.
Uma hora ou outra iria acontecer.

Passado tempos de lutas e sofrimentos.
Jose consegue um emprego e se destaca no bar do Zé.
Outros tempos mais, vira dono desse bar.
Conhece Maria e constrói sua família..

Muito agradecido sempre foi Jose.
Oportunidade simples dada pelo Zé.
Mas que lhe fez deixar de ser qualquer.

Hoje Jose é reconhecido pela garra, homem de fé.
E luta pela causa desta desenfreada dor que atingiu José.
Essa que tanto se fingi esconder, mas que esta viva .
Jose não quis e nunca chegou a esmorecer.

Porem nunca foi fácil reconhecer que o racismo
acontece em todo tempo e em todo lugar, rancor
e os mais são regados pela falta de Amor.

Falta de conhecimento de respeito e tantos outros sentimentos
que talvez nunca eles ouçam dizer.
Pois são filhos dos filhos do entristecer.
Deles nunca foi visto o bem querer.

Jose que agora luta por prazer.
Ele que chegou e nem sabia Ler.
Hoje adora poesia e recita aos filhos.
Poesia do amor que lhe fez vencer.

Jose que luta contras as barbaridades.
Que o racismo implica em nosso viver.
Quem isso já viveu sabe o que vou dizer.

Obrigado Jose por vir, lutar e vencer.
Sobreviver essas coisas do mal-querer.
E hoje mais do que nunca cabeça erguida

Aprecia a literatura a boa musica.
Sua trilha é os “Racionais Mc”
Sua vida é Lutar por esses ideais.
Todos são todos e se todos forem um só.
Em pensar a garganta da um nó.

Muita paz, Amor aos que aqui humilhados foram.
Como José.
Mas que se saiu vencedor.
O que tenho a dizer paz muita Fé.
Mais um Cidadão José.

Andre Luis

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Preço da Vida


O Preço da Vida

2ª parte: Emergencia 720



2 da manhã, gritos correria
Chega um carro buzinando, gritaria interna
Vem pega me ajuda com essa menina.
Jovem ainda 22 anos era muito, nem parecia.

Taxista desatencioso ao telefone isso é todo dia
Bate três vezes no carro desses jovens
O dono do carro gritava, você é cego não enxerga.

O taxista, tenha calma eu não vi, vem senta e conversa.
Adolescente sai do carro gritando e dizendo.
Vou te quebrar taxista, o bicho vai pegar.

Ele cumpriu a promessa de valentia, foi pra cima.
Ensangüentado o taxista cai, chega ajuda, vem oito e gritam tem mais.
E o vulgo valente por alguns segundos pensou ser super herói.

Como já era previsto o super herói se fere toma uma surra.
Sua Irma dentro do carro, não se contem, e vai, solta ele alguém me ajuda.
Taxista com uma faca difere dois golpes no valente, caído ele fica.

E sua irmã que chegou pra ajudar, mas não avisaram aquele taxista.
Com adrenalina a mil, pega a irmã do valente, mais três facadas na barriga
Sangue muito sangue, gritava um que a apartava a briga.

Região Santa Cruz perto do shopping.
Quatro jovens dois deles aparentemente embriagados
A valentia de um adolescente na realidade

Fez daquela noite bem trágica
O fato, um esbarrão em um carro
O valor da vida em segundo plano é assustador.

Cinco horas depois do acontecido, a propósito
Sua irmã não agüentou, entrou em óbito

O quanto vale sua vida.
O quanto vale a vida.
O ser humano parece não gostar viver.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pés Descalços


Pés Descalços

Pés descalços alma oprimida.
Andarilho do mau tempo.
Sua amiga á neblina.

Pés ao vento prevendo o momento.
E não é uma fantasiosa liberdade, coisa banal.
É a vida que nos resta nessa sociedade Desigual.

Onde muitos com bem pouco.
Poucos com muito.
E ao que deveria ser olhado.
Faz-se vista grossa.

Amar ao próximo como a si mesmo.
É bíblico e por ali ficou, ficou ali.
A pratica é cada um por si.

Ando bem com meu Tênis Inglês.
Ando na maldade com as roupas que são doadas.
Alma oprimida por você, que me vê, porem sinto
Não ser percebido.

Hei moça, boa tarde tudo bem!
Gostaria de lhe desejar um ótimo dia viu.
Ela responde: é comigo, me conhece de onde.

Não lhe conheço ate porque eu venho de longe.
Ela com menosprezo, responde.
Logo percebi, roupas rasgadas e descalço.
Não seria parente meu...
Os meus só usam grife cara, ela taca isso na cara.

Ele confirmou o que imaginou.
Menosprezo e humilhação
Outra vez por não se encaixar ao Padrão.

E a senhora que ele cumprimentou
Com um ar de felicidade.
Por apenas querer ser notado.
Percebeu...

Que quando você vê um descendente seu ao chão.
Ao invés de segurar em sua mão
Nem que seja em palavras ou em gratidão.
Existem os pobres de espírito.

Que maltratam seu próprio irmão.
Por causa de uma roupa de grife e um sapato alemão.
Ele com roupas emprestadas e rasgadas e também de pés no chão.

É imensa a ingratidão.
Que assola o coração
Tem irmão matando irmão sem ter arma na mão.
Tem a alma corrompida pelo ódio por status em um quarterão.

As palavras ferem como brasa viva.
E o menino que já sofre com a vida.
Senta chora, se esvazia.

Levanta ergue a cabeça estufa o peito.
Enche-se de esperança.
Ele sabe que na guerra.
Somente os fortes sobrevivem.

Os fortes de atitude e de alma.
Não os de status e conta bancária.
Vou seguindo os meus percalços.
Com a verdade e os pés descalços.


André Luis

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Um Grito de Dor



Um Grito de Dor

Ouço gritos fortes.
A luz daquela sala
Nem era tão clara.

Perceptivo ao Anoitecer.
Um grito forte no ambiente
Todos a esmorecer.

Olhar transborda lagrimas
Alma Grita, grita Alma
No silencio da noite
O grito tira minha calma.

Tumulto e desespero.
Naquela noite se ouvia
A voz gritava, gritava.

Sentimento bendito
Graças ao teu amor
Eu grito

Amei ate nos momentos difíceis.
Não houve gritos...
A simplicidade dos sentidos.

Mas se novamente for preciso.
Pelo seu amor.
Eu grito e grito, eu grito.

Gritar para que os ouvidos do amor
Possam ouvir a alma que canta.
Uma ponta de dor.

André Luis

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Emergencia 720


Quantas vidas apreensivas
Por tantas outras destruídas
Por tão poucas outras redimidas.

Estou aqui a mais de 17 horas.
E por aqui se passa um filme real.
Muito triste quem se importa, tudo é tão desigual.

Emergência 720, aonde nós chegamos
Edifício Prof. Jairo Ramos

Vidas vêm e se vão
Umas para suas casas outras não.
Muitas outras morrem e algumas para detenção.

A noite toda é assim
Uns querendo viver, outros querendo se perder.
Vários nem sabe o por que

Motivos banais, psicológicos, valentia.
Mente vazia.
Por facas tiros e mente suicida.

E o registro de quem ali estaria.
Para tirar a tristeza de uma vida.
E transformar a dor em alegria.
Dessa nossa vida bandida.

Onde adoecer é quase um pecado.
Sem plano de saúde e nem um trocado.
Adormece seu corpo na fila de espera, pecado.

Enquanto escuto o rapaz do lado.
A nossa saúde publica ta terrível
E nossa auto-estima, destroçada.

Se plano de saúde é artigo de luxo.
Vários deles queriam isso pra si.
Pois muitos estavam (Duas) noites sem dormir.

Eu nem sinto vontade de sorrir.
Para tentar encobrir, a frustração de se viver assim.
Para que se inferiorizar se é a realidade, nós não podemos é Sucumbir.

Aí dos que dependente de Hospital Publico brasileiro.
Morrer sem nenhum atendimento parecendo um chiqueiro.
A tristeza de mãos atadas é um sentimento tão nojento.

E nesse dia vou me despedir são 17horas sem dormir.
Ainda é pouco pelos que estão por aqui.
E eles ainda agüentam sorrir.
Esperando a ajuda divina pra dali Sair.

Muitos até vão rápido dali sair.
E tantos outros que dali nunca vão sair.
Ou dali mesmo eles deixem de existir.

Espero que isso mude, por enquanto.
Foi Sempre Assim...

As Lagrimas de Sangue dos Olhos Insistem em Cair.

André Luis

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Confiança ou Soberba






Confiança ou Soberba

Olhos que não querem ver.
Ouço tudo que não quis prever
Percebo o excesso em você.

Dizendo que era o melhor
Moldando o seu retrato foi bem pior.
É tão triste lhe ver assim, garganta dá um nó.

Persiste em dizer que é o Bom.
Que depois de você ninguém tem o Dom
É tão triste a Soberba imperar no meio desse Som.

Teu caminho com regras ninguém há de seguir.
Confiança excessiva aí de mim.
Que vejo personalidades há se diluir.

Quero ver quanto tempo dura sua Frase.
Eu sou o Bom quase o Rei Enfim.
Vejo que na vida tudo Excessivo é tão ruim

Somente você que não percebe, Humildade nunca é em vão.
“Os bons nunca dizem que São”
Estão no campo da Humildade não necessitam de afirmação.

Contei essa historia real há um Amigo.
Que transpassa nas escritas que encurrala, é inaudito.
Afirma que tudo é questão do Equilíbrio.

Fiquei Pensativo...

Há equilíbrio quando digo a todo o momento Eu Sou o Bom.
E que tudo meu é lindo ,conclusão.

Fiquei Pensativo...

Confiança Excessiva gera Soberba ou é um Dom...

Aqueles que ao se olhar no espelho.
Apesar de ser um Gato inofensivo
Ainda sim, reflete-se um leão.

É complicado o julgamento então.
Eu vejo isso em meio à multidão.
Mas sem influenciar, o caso aqui é pra Pensar.

Fique esperto se é Sim ou Não
Cada qual com sua Conclusão.

André Luis


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Meu Caminho



Meu Caminho

Caminhando pelas ruas onde ninguém se esconde.
É nelas que a realidade transpassa parecendo uma ponte.
O que era escuso se mostrou, eu via de longe.

Sorrisos apagados, olhos lagrimejavam.
Mais um dia para ser apagado, eles lamentavam.
Mas como Apagar, se é a Realidade que não quer Calar.

Mostra-se Potente para os mais carentes.
Inclina-se e diz que são dependentes.
A minha retina transpassa os inconvenientes.

Passo a passo um historia um Episodio.
Cada passo, cada um com seu Remorso.
Os semblantes abatidos Face dos agoniados.

Parece até um filme trágico, seria bom se fosse.
A realidade nua e crua como uma faca uma foice.
Se houver esperança eu grito aos Adormecidos.

Mas a caminhada é árdua talvez com gritos
Eu não seja ouvido.
Mas me mantenho em pé como sempre se foi, bendito.

Mostrando que nesse caminho a caminhada difícil é.
Mostro-me firme forte guerreiro de Fé.
Porque em matéria de Luta o pobre sabe como é.

E sou mais um no mar de desilusões.
Nadando com os tubarões.
Mas nunca comovido com essas situações.

Preparando pra quando o vendaval passar.
Eu possa contemplar, o que antes era para prejudicar.
Uso para o crescimento e para vitoria chegar.

Porque são muitos a prejudicar.
Poucos para ajudar.
Mas vamos pra cima deles,viemos somar.

A caminhada nunca ira terminar.
Mas a intenção é fazê-la melhorar.
Porque para nós é assim, tem que lutar sem cessar.


André Luis

sábado, 9 de outubro de 2010

Amar é Viver






Amar é Viver


Quando eu chorei quase ninguém me entendeu.
Sentimento era tão forte distinguia você e eu.
Mas um sentimento puro, meio assim tão irreal.
Você me vem de longe e mostra tudo tão igual.

Meus olhos dizem muito, mas contigo até fechou.
Tua pureza é tão rica o amor presenciou.
Nada disso é o bastante quando sonha o sonhador.
Sua atitude tão firmada foi à paz que enxergou.

Vem e me tira desse escuro que a vida me colocou.
E me mostra o desalinho que você me encontrou.
Relata a tristeza que de mim fez morador.
Que eu te mostro a forma viva, das mudanças do amor.

Parecem tão distante essas coisas do amor.
Via-me tão distante derrotado no amor.
Se for para falar de vida o seu nome entoou.
E se falar da minha aparece o teu amor.

Parece tão meloso melancólico o amor.
Mas isso é vida pura para quem sempre o procurou.
Você que vê tristeza quando fala do amor.
A procura é incessante, mas a recompensa vem com valor.

Peguei essa manhã para lhe contar minha mudança.
Ela chegou pra mim e disse que havia esperança.
Você não consegue vê, mas firme os olhos, onde alcança.
A certeza eu tive hoje ai de nos sem perseverança.

André Luis

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Caçador Virou Caça



O caçador virou a caça.

Preso no topo daquela arvore imensa
De asas formadas, mas ainda sem força.
Olhos ainda cobertos pela inocência do viver.
Encontrava-se o tão indefeso pássaro.

Uma existência complicada.
Quando nasceu, era forte a força do vento.
A arvore balançava.
De lá pra cá ela encurvava.

A cria tão nova sem saber, agarrava.
Várias foram às tentativas de predadores famintos.
Seu pai o defendia a cada tentativa do predador
Ele saia ferido, gemendo o dia do caçador.

Os dias se passaram as feridas aumentaram
Seu pai já não agüentava as perfurações.
Mas permaneceu forte.
Ainda encontrava força para alimentar
Seu filhote.

Suas asas já estão bem forte, unhas afiadas e um pico robusto.
Sua visão um das melhores da espécie.
Os rasantes já podiam ser vistos no topo daquela imensa arvore.
As investidas do já cansado predador, já não eram tão perfeitas.

Seu Pai continuava a lhe proteger do temível caçador.
Sem perceber que aquele filhote já era adulto.
Apto a se proteger.
Seu Pai muito machucado sem força perto a padecer

Agora adulto treinado para também abater as presas.
Viu do topo daquela arvore seu professor morrer.
Apático sem saber o que fazer.
E agora o predador lá vem meio cansado.

E meu pai o que fazer para me defender como
Desde o nascimento ele viu seu pai fazer.
E agora vem o caçador, meu pai morto nesse ninho.
Se ele sempre o defendeu é para isso que fui incumbido.

Vem o caçador tentando terminar o que ele mesmo começou.
Unhas afiadas to preparado vem caçador aqui estou.
A luta percorreu por longas semanas vou enfrentar
O caçador.

Rasante sobre o topo dar arvore ele já cansado vacilou.
Me fortaleci na sua vagareza.
Chegou minha hora agora sim.
Em seu vacilo eu o confundi.
Vou me vingar por aquele que sempre foi por mim.

As unhas afiadas em seu peito, cravou.
O antes inofensivo pegou o caçador.
Aquele que levou o seu bem maior.
Agora é caça e eu caçador.

André Luis


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Palavras





Percebi não foi de hoje com isso minha esperança
Por tão pouco acreditar nas Palavras,circunstancia.
Acreditar no que se fala no poder que ela transmite, Avança.

Se for para assinar até assino.
Mas olho no olho aqui não é cassino.
Não vendo informação e nem sou dono disso.

O que faço é retrato do que a alma almeja.
Sentimento verdadeiro que alegra qualquer que seja.
Mas a herança que recebi a palavra é fortaleza.

Papel e caneta as uso não para assinar.
Mas para transportar para o papel o que a alma quer gritar.
E o que disse ontem ta firmado pode acreditar.

Sem assinatura, mas com a fervura para sacramentar.
A palavra que sai de mim é uma jura, nem precisa rezar.
Se da boca saem calunias meu silencio vai falar.

Se eu falar que era eu faço e quando fizer não há embaraço.
Papel e caneta aqui, são para não transgredir.
Mas a força da palavra tem que existir.

Meu documento eu mesmo faço e assino com meus versos.
Haverá muitos desconfiados, mas meus olhos são como dardos.
Sem mudar o cenário com a direção certa mirando no alvo.

E a reflexão permanece entre eu e todo mundo.
Se a palavra tem poder eu escrevo no escuro.
Pra também transparecer o que o escuro quer dizer.

Vou fazer dessa palavra o meu intimo proceder.
Acreditar também pois ela tem muito que prevê.
Hoje acreditam muito mais em dinheiro e o que ele pode trazer.
A palavra é segundo plano só não puderem comprar você.


Andre Luis

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nossas Crianças




A angustia veio forte como a força de um tufão
Minha alma reprimida por tão pouca conclusão.
Sinto dores no meu corpo, mas o da alma onde dói mais.
Quando vejo nossas crianças sem ter a base dos seus pais.

A alegria até se estampa nesses rostos angelicais.
Mas o tempo vai passando e a dor nunca se vai.
Tão pequena e sonhadora nesse mundo de ilusão
E agora o ombro amigo nunca teve a direção.

No farol o seu abrigo para conhecer e obter.
A população preconceituosa só desfaz seu bem querer.
Tão difícil caminhada logo cedo atrás do pão.
Pois não tem teto não tem nada nunca viu televisão.

Desde cedo é guerreiro enfrenta o tempo de peito aberto.
Se vier sol é sem camisa se vem chuva é cobertura.
Cobertura do viaduto onde sempre foi morar.
A miséria em sua porta sem família sem um lar.

Tão pequeno e tão distante do que o bom vem representar.
Se a vida é só tristeza nada de bom para falar.
Foi sempre assim a sua vida o que tenho a cobrar.
A hipocrisia bate perto quando na porta ouço chamar.

É ele pedindo comida para evitar ir roubar.
Alimento é tão difícil, hoje mais ainda quem possa ajudar.
Mas se ele fosse drogado tinham vários a lhe apresentar.
Como já se faz uma constante onde ele insiste em andar.

Mas nem é até por vontade, com certeza situação.
Ele nunca viu seu pai e sua mãe deixou no viaduto deitado no colchão.
Coberto pelo concreto e uma folha de papelão.

Perguntado pelo um sonho que poderia acontecer.
Ele responde:
Nessa miséria que eu vivo poderia um coberto aparecer.

Alem dos olhos a face e os gestos.
A alma também chorou.
E o sonho tão cruel de se ouvir
Tão somente um “cobertor”.

André Luis

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quase

Nesta data eu quase esqueci quem era eu.
Fui de encontro ao inimaginável ilusório.
A corrente que trancafia qualquer sentimento.
Eu quase deixei ela me dominar por um tempo.

Foi indesejável porem foi necessário.
Teria sido importante se não houvesse rabiscado.
A folha em branca que eu deixei na cabeceira da cama.

Rabiscada sim, ela em linhas sinuosas.
Rabiscada talvez por ser teimosa.
Talvez sua exatidão, que se fez perigosa.

Sentimento e eu e meu silencio lagrimas ao lenço.
A voz embargada, a luz bem calma o açoite que afaga.
O delírio de um sonho a prisão que liberta.
A canção das flores e espinhos dos amados e das amadas

Quase deixei de ser quem sempre quis ser.
Por pouco se apaga a luz do amanhecer.
Por quase nada meu tudo escondido
virou um nada perdido.

Tentando por aqui sobreviver.
de quase nada fazer do alvorecer.
A impulsão para meu viver.
A minha vida é pura poesia.
E eu na solidão sem perceber.

André Luis

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Subtração

Hoje o sol raiou como nunca havia visto.
Hoje me parece tudo mais lindo diferente do previsto.
Sorrisos afagos dos irmãos da família tudo bem incisivo.

A noite anterior me pegou desprevenido.
A luta de anos atrás eu vi se diluindo.
Aquilo que era tão meu, não tão menos destemido.


Noite escura assim como as ruas do meu bairro.
Com destino certo, sem guarida, nenhum erro.
Desperdício não foi o caso, luxuria muito menos.

Derrepente farol fechado luzes baixas e o susto.
Levanta, corre, deixa a chave, não tem segredo
no carro não né se tiver se morre ta Ligado.

Gritaria eu pedindo muita calma para todos.
Continua o sofrimento crianças no carro.
E iniciantes com arma apavorados cano cerrado.

Tivemos sorte já diziam os outros
Preso a bens nunca fui e nunca serei.
E o paraplégico dentro do carro o que farei.

Jogados ao chão e os olhos encharcados de lagrimas.
Dor, desespero, aflição viver é uma humilhação.
Ouvi um gritar.

Para uns, Utilidade para outros, diversão.
Para uns, necessidade e para outros, diversão.
E lá se foram (quinze anos) de economias
E já se foi à solução.

Nesse jogo de perde e ganha da vida.
Mais perdi do que ganhei essa foi à lei.
Lutar para rever o estrago isso farei.

É mais uma guerra e nunca desisti
e não será dessa vez eu vou insisti.
Pra quem vai, uma sentença.
E pra quem fica, fica a desavença.

Perder e agradecer por só ter Perdido
Sofrer e sorrir por ter sofrido.
Desacreditar da nossa Segurança Publica órgão corrompido

Para que possa acreditar no que fui e no que eu Sou.
Se a subtração vem pra te fortalecer
Aqui estou.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Prepare-se

Lutar é nossa constante
Prosseguir atrás do diamante
Represente ele o que for de melhor
Porem às vezes tão distante

A caminhada é árdua não dá para negar
Cabeça erguida saber das dificuldades da vida
Procurar solução para as tristezas das guerras vividas.

A desistência fora de cogitação
Firme, forte sem cochilos
E nem pense em mudar de opinião
A luta trás sentimentos contraditórios
Foco na evolução

Muitas são as conseqüências das nossas ações
Preparando-nos para as lutas e as condições

A vitoria vem para quem é dela também
Não tem dia e nem hora.
Não foi em outrora, porém pode ser agora

Acorda a luta esta aí.
Acorde para se preparar pelo que há de vir
Quando a luta cessar a vitoria vai chegar
Fica esperto para que possa desfrutar

Porque a vitoria com despreparo
Transforma-se em desdém
Talvez a falta de querer o melhor também
Quem sabe a vida lhe trate só como lutador

Sem ambição o lutador não será vencedor
E ser vencedor não é ser milionário
É orgulhar-se da caminhada


André Luis

domingo, 22 de agosto de 2010

Recompensa

Luis Lacerda, um sonhador incomparável.
Fez sua vida, seus poucos bens, meio confortável.
Por muito tempo não acreditaria em ninguém.

Passaram em sua vida colegas, companheiros.
Somente passaram, pois todos sempre foram ligeiros.
E o vulgo sonhador não tinha confiança desses parceiros.

Muito foi questionado por andar só em meio à multidão.
Para uns ele era metido para outros centrado amigo.
Dividiria opiniões por longos anos
Porem aos Seus nunca foi de engano.

Persistência um dos seus nomes tinha que ser assim.
Rapaz pobre pouca postura, mínima cultura, estudo, coisa alguma.
Trancafiou-se no seu mundo,batalhou,sofreu se humilhou

Luis se prendia aos seus sonhos, seus ideais e a força de sua alma.
Guerreiro, Gladiador, sofreu persistiu lutou.
Muitos duvidavam, desde cedo, já provava.

O sonhador falava muito pouco, era apto mesmo no ouvir.
Os seus sonhos eram formados, isso dele ninguém chegou a ouvir
Era fato que a fala era pouca, pensava de mais, era centrado no querer pra si.

Tanto tentou que as portas foram abertas.
Abertas por ele que as escancarou.
Por em pratica o que sempre sonhou.

Luis agora é um idealizador que fala muito.
Fala muito com seu interior.
E alguma de suas lutas se saiu vencedor

Amigos ainda são bem poucos.
Isso nunca lhe incomodou.
O foco não houve alteração, isso ele nos diz, sonhador.

Sempre a procura da verdade humildade que vem da alma.
Luis sabe os que foram e os que hão de vir.
Sua perspectiva nunca chega ao fim.

Na selva de pedra onde sempre morou Lacerda.
Ficam seus sonhos, ele e suas poucas falas.
Verdade, humildade, transparência.
Esses são os sonhos que Luis Lacerda.
Tanto procurava para sua essência.

André Luis

Recompensa



Luis Lacerda, um sonhador incomparável.
Fez sua vida, seus poucos bens, meio confortável.
Por muito tempo não acreditaria em ninguém.

Passaram em sua vida colegas, companheiros.
Somente passaram, pois todos sempre foram ligeiros.
E o vulgo sonhador não tinha confiança desses parceiros.

Muito foi questionado por andar só em meio à multidão.
Para uns ele era metido para outros centrado amigo.
Dividiria opiniões por longos anos
Porem aos Seus nunca foi de engano.

Persistência um dos seus nomes tinha que ser assim.
Rapaz pobre pouca postura, mínima cultura, estudo, coisa alguma.
Trancafiou-se no seu mundo,batalhou,sofreu se humilhou

Luis se prendia aos seus sonhos, seus ideais e a força de sua alma.
Guerreiro, Gladiador, sofreu persistiu lutou.
Muitos duvidavam, desde cedo, já provava.

O sonhador falava muito pouco, era apto mesmo no ouvir.
Os seus sonhos eram formados, isso dele ninguém chegou a ouvir
Era fato que a fala era pouca, pensava de mais, era centrado no querer pra si.

Tanto tentou que as portas foram abertas.
Abertas por ele que as escancarou.
Por em pratica o que sempre sonhou.

Luis agora é um idealizador que fala muito.
Fala muito com seu interior.
E alguma de suas lutas se saiu vencedor

Amigos ainda são bem poucos.
Isso nunca lhe incomodou.
O foco não houve alteração, isso ele nos diz, sonhador.

Sempre a procura da verdade humildade que vem da alma.
Luis sabe os que foram e os que hão de vir.
Sua perspectiva nunca chega ao fim.

Na selva de pedra onde sempre morou Lacerda.
Ficam seus sonhos, ele e suas poucas falas.
Verdade, humildade, transparência.
Esses são os sonhos que Luis Lacerda.
Tanto procurava para sua essência.

André Luis

domingo, 15 de agosto de 2010

Agora

Verdade simples vem da alma
Dificuldade vivida aprende-se a calma
Se não captar o sentimento, vem na palma

Esse é o momento de se achar
Não fico aqui um minuto se for pra calar
Nas poesias que escrevo ou nas musicas a relatar

Chegou o momento não vou me calar vou fazer
Calar pra que se o sentimento vem absorver
Contar o que seja real e aplicar o proceder

O peito se aperta porem me faço entender.
Que o momento é agora sem retroceder
As decisões nos esperam não da para conter.

Se o sentimento é de perda reviva um novo querer
Desistir são para os fracos
Os fracos se sobressaem em que

A guerra é intensa o fim nós nunca iremos ver
Persistir no que acredita é fundamental para vencer.
A decisão é individual então faça acontecer

André Luis

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Convocado




Momento de respirar
Abrir os olhos para não fraquejar
Passar pela portar e se ela fechar
Sai da frente com o pé vou quebrar.

Fui convocado para com eles lutar
Chegou o momento ninguém vai me segurar
Agora foi anunciada, a guerra travada está

A chegada é pra somar
A situação fácil não vai estar
Cabeça erguida foco na estratégia
A guerra começou vamos guerrear

No campo de batalha
A verdade vai predominar
As armas estão na linha de frente
Chegou o grande momento vamos lá

Vou registrando o que acontece
Nessa guerra interminável
Porem o peito não padece

Eu só tenho (duas) armas e muita munição
Dentro dessa guerra sou mais um na multidão
Vou revendo alguns conceitos, mas não a opinião

Estou com alguns aliados
Cada qual tem sua arma
Na humildade vou ficar de prontidão

Esqueci de comentar...
A batalha é literária
Papel e caneta são armas pra lutar.

André Luis

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Nova Diretriz

Alegria estampada na cara para evoluir.
Vieram deles lampejos de outros sorrisos.
Exercício para a felicidade reluzir.

Foi pensando nas dificuldades impostas.
Solucionando com fé, coragem e respostas.
Um novo caminho para as peripécias impostas.

Convicção no término do sofrimento.
Ingratidão das dores da vida eu vou vivendo.
Mesmo que para isso reflita em meus pensamentos.

Que retire a angustia misturada com desalento.
Que seja feita a realidade e que na verdade, haja aumento.
A mutação do cruel vivenciado para a paz e seu alento.

Talvez seja utopia, mas palavras não são em vão.
Se acreditar é possível vencer, essa é a sugestão.
Pois além de nós só nós mesmos, nunca á multidão.

Sorria você não esta sendo filmado.
Porque se assim fosse talvez
A verdade não teria em seu rosto estampado.

Sua face desgastada com o descaso da vida
Talvez seja sua, pode muito bem ser a minha.
O verídico e o vivenciado só a alma transpira.

Tentando eu aconselho a prosseguir.
Revidando o mal que há de vir.
Transformando o triste e volte a sorrir

É fato, na vida é sempre assim.
O incomodo parece mais forte do que possa ver.
Retire esse empecilho da frente e pague pra ver.

O que viemos na vida fazer.
Tristezas todo dia ou buscar alegria de viver.
Vai ser sempre assim, tanto pra mim quanto pra você.

André Luis

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bala Perdida

Bala Perdida

Desespero foi o ocorrido.
Nunca lhe vi assim
Perdeu os sentidos.

Fiquei inibido no momento
Parecia tão cruel.
Solidão me vinha um sentimento.

Correria de lá pra cá
Daqui pra lá.
Foi o inesperado presente.
Minha alma ficou ausente.

Coração acelerado diferente dos outros dias.
Foi surpresa, diversos sentimentos havia.
O que fazer quando se é jurado.
Desespero ou correria.

Transgredir o desafiado
Valente seria ir por outro lado.
O desafio naquela manhã foi lançado.

Deixar a força falar mais alto do que deveria.
Seja o que deus quiser estou á reveria.
E se eu for;
Como meu sangue viveria.

Como num piscar de olhos
Novamente correria.
A bala tinha endereço certo.

Mas naquele momento na frente eu estaria.
Mais um inocente que o sistema não respeitaria
E na comunidade começa a gritaria.

Foi mais uma guerra do trafico na região.
Era o vulgo forte contra o desespero de um pião.
Trabalhador confundido mais uma vez, sem noção.

Se a bala tivesse destino certo.
Eu deitado clamava no chão.
Que não seja o destino o meu coração.

Na guerra aberta com amanhecer do dia.
Desfalece mais um cidadão.
Se a hora daquela morte foi marcada.

Porque foi em mim onde acertaram a bala.
Se a vida é um jogo de cartas marcadas.
Aqui deitado percebo que perdi uma carta.
O desespero alheio pode vir sobre mim.
Isso não dá para negar a vida é assim.
E se eu respirar eu vou respirar.

Para onde estão me levando.
Porque estão me tirando daqui.
Força e lampejos no olhar.

A caminhada aqui é longa não pode terminar.
Estou respirando, os olhos atendem o chamar.
Continuo lutando não vou regressar.

Aparelhos ligados batimento não muito forte.
Estou pedindo a deus um pouquinho mais de sorte.
E caso isso seja difícil.
Pode deixar vou lutando contra tudo isso
Na minha trajetória isso é mais que possível.

André Luis

sábado, 24 de julho de 2010

Aos 16


Aos 16

No inicio era tudo magnífico
A juventude era o máximo realismo
Sedução sem precaução
Igualdade irresponsável situação.

Em um jogo sem parâmetro para sexualidade
Seduziu levou as novas realidades
Conseqüência inevitável dessa cidade

As ações anteriores se fizeram presente
Vontade de ser adulto, resumo, carente
Hoje o efeito de uma causa anunciada anteriormente

Resultado positivo anuncia a gravidez
Criança consultório resultado “HCG”
Quase não viveu, barriga cresce aos 16 (anos)

Informação de prevenção quase nada
Data da fecundação no interior de uma balada
Perguntado o nome do pai da criança
Resposta: foi atração de momento
Por isso não sei sem esperança

Mais um filho que irá nascer nessa cidade
Sem nome do pai por não ter tido tempo de perguntar
Agora sua família esta sem uma das colunas
Sem informação impossível ter condições
Dinheiro vai ser a grande luta para ambas as sustentações.

Um deslize pelo desejo e falta de informação
Camisinha é careta anticoncepcional o posto de saúde é a solução
Solução de que,
Se o posto do bairro esta em falta de remédio faz (um ) ano tente prever

Aos 16 talvez não de pra entender
Que responsabilidade de uma gravidez é preciso de dinheiro para sobreviver.

Que filho é coisa seria e o custo é alto
Para que não falte leite,fralda e de você vontade
A realidade que é uma criança que aos 16 tem que crescer e que haja bondade.

Nasce mais um filho sem pai
Obriga-se uma criança virar adulta da noite para dia.
Essa é a condição.
E essa obrigatoriedade é muitas vezes pela falta de informação.
Deus abençoe nossas crianças e que a busca pela informação mude essa situação
Amém.

Algumas Informações.
Cerca de 1,1 milhão de adolescentes engravidam por ano no Brasil e esse número continua crescendo. O índice de adolescentes e jovens brasileiras grávidas é hoje 2% maior do que na última década; as meninas de 10 a 20 anos respondem por 25% dos partos feitos no país, segundo o Ministério da Saúde.
Estudo da Organização Mundial da Saúde mostra que a incidência de recém-nascidos gerados por mães adolescentes com baixo peso é duas vezes maior que o de mães adultas. A taxa de morte neonatal é três vezes maior. Esse são apenas alguns dos problemas da gestação na adolescência. Também há outra questão: as meninas que ficam grávidas acabam deixando de estudar para cuidar do bebê

sábado, 17 de julho de 2010

A Partida

A Partida



Partida


Há poucos minutos atrás estava comigo.
Foi muito rápido nem deu para perceber.
Sentimento eu já vivi vários, mas não o de perder.

Um dia vazio e já era o anuncio
O que estaria por vir,prelúdio.
Minha alma viajou esvaziou repúdio.

Como um avião a noticia chegou.
Tudo o que não queria.
Todos em minha volta,uma voz anunciou.

Olhos se fecham, lagrimas invadem alma.
Mesmo o peito fechado, inimaginável situação.
A circunstancia agora é minha á razão pede calma.

Nessa hora o dinheiro podia fazer diferença.
Nem sabia o que fazer, olha e pensa.
Tudo acabou, será que há recomeço, puta desavença.

Agora vou, somar com o legado deixado.
Sem dinheiro como é normal por aqui.
Vou pegar o que deixou e cuidar, que seja assim.

Com essa partida nem sabia o que iria chegar.
O tempo corre vamos ver se á saudade vai passar.
A resposta já veio a muito tempo atrás.
Saudade não morre e nem envelhece, jamais.

André Luis

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ódio e Sensatez

Ódio e Sensatez

A dor da ingratidão.
A voz que tranca o coração.
A caminhada simples.
Ainda assim sua imensidão.

Sentimento inesperado profundo.
Cessou a força por alguns segundos.
E se foi mais um bem material.
Lamentável foi, mas por aqui é assim não confundo.

A triste dor do ódio me visitou.
A vida que persiste tão simples.
A caminhada que tão árdua já é, me indignou.
Sou a voz daqueles que me rodeiam
Assim se manifestou..

Batalha do submundo.
Perspectivas de um sonhador.
Leveza de um idealizador.
Com a força de onde nasceu e por lá lutou.

Às vezes indignado ficou.
Retirar de quem luta para absorver.
Os passos de um militante a resolver.
Mostrar o que acontece não vai subverter.

A dor vem e vai é natural por aqui.
O ódio vem e passa no quem é quem.
No amor a graça.
Sem favor nem desgraça.

Doce como poesia de amor.
Amarga como historia real de dor.
É fel pra quem viveu mais lutou.
Voa condor sem ódio voa.
O vôo do lutador vencedor.

André Luis

domingo, 4 de julho de 2010

Seu Legado

Seu Legado.

A vida nos ensina sem olhar a quem.
A vida nos olha e cuida sem desdém.
Mas o propósito dela é você que mantém.

Se você veio ao mundo para passar ou para marcar.
Passar sem deixar um legado, será vacilar.
Família, atitude, verdade e missão para concretizar.

Se nas lutas da vida já houve sua desistência.
Porque fácil nunca foi e nem vai ser, persistência.
Coisas fáceis pra que, pois as lutas lhe trás resistência.

Estamos nessa vida, propicio a todo tipo de dor.
Uma morte inesperada, um irmão que se foi.
As injustiças da vida, racismo seja onde for.

O canto que me faz desabafar.
A poesia que sempre tem seu lugar.
Mas não posso me perder tenho que procurar

A vida esta ai não posso dormir.
A busca é constante não vou desistir.
Coisas ruins é fato, mas tenho que prosseguir

A vida dificultando nossa passagem por aqui.
Então que venham as lutas, to armado com a verdade.
Vou lutando vou vencendo e correndo pra conseguir, essa é a realidade.

Um degrau por dia vai marcando nossa vida.
Buscando seu caminho sua essência sua trilha.
Vai ficando como registro e sem nostalgia.

Quer marcar ou passar despercebido nessa vida.

André Luis

domingo, 27 de junho de 2010

A Casa

Moro onde não Mora Ninguem

Menino crescido em um turbilhão de desavenças.
Morando com o pai mãe e irmã;
Gritos, brigas discussões.
Para acordar e ir à escola menino leva tapa pela manhã.

E o dia começou aterrorizante.
Pega os livro, mas antes de sair o Rap no alto-falante.
Pede a deus pra tudo isso mudar rapidamente com a força da mente.
Os anos passam muita coisa permanece presente.

E o lugar onde mora já não é o seu lugar.
Tristeza, brigas falta de privacidade lhe fez chorar.
As lagrimas não era vistas porem sua alma sempre a machucar.
Pedindo a deus pro tempo passar, e o sofrer cessar.

Logo cedo pela literatura se apaixonou.
Leu muitos livros e escrevia poesias da vida.
Foi na literatura que se refugiou da vida bandida.

Certo dia descobriu que a casa onde nasceu.
Não era sua casa, não era sua vida nada ali era seu.
Sua missão desde cedo sai fisicamente desse apogeu.

Passa-se o tempo, mas agora ele crescido está.
O dia dessa mudança chegou e não é casual.
Daqui pra frente o que será, será, então vamos até o final.

Saiu da casa de onde nasceu apenas nasceu, não tinha paz.
Nada foi meu, ficou pra trás o tempo passa, pra mim tanto faz.
Despedi-se sem olhar para o que passou, mas a alma arranhou

Bem mais instruído pela literatura, informação que foi sua base.
Escreve muito, lê muito mais e depois da mudança.
Felicidade chegou o que tem ali era seu, foi com suor que ele mudou.

Lição da vida de um menino que foi obrigado a crescer rápido.
Pela circunstancias dos diversos momentos agora está apto.
Mas sabe que das lutas vem vitorias e isso foi o seu relato.

Para finalizar sua vida bandida e entender do que se trata.
Pergunto-lhe o que representa sua antiga casa.
Ele responde:
Nada, nada, nada.

Antes de sair daquela casa.
Ele havia desistido de viver nela.
Ele já havia saído há muito tempo dela

Não se sai de uma casa, onde nunca se viveu.

André Luis

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Amor

Amor

Muitos anos se passaram desde quando eu descobri.
Muitas coisas entrelaçaram a razão e a emoção que vivi.
É algo muito forte nem todos podem sentir.
É sentimento escancarado no peito, daí entendi.

Talvez seja o destino talvez a ocasião.
Talvez seja carinho talvez emoção.
É muito forte e diferente inflama o coração.
A doação é para a conquista e também consumação.

A lua fica mais linda.
A noite mais cinza.
O panorama harmoniza.
No céu um avião sincroniza.

O surgimento de todos os desejos e anseios.
Sentimentos diversos hão de aparecer.
Eles são inúmeros e descobri mais um, mas há receios.

Praticamente incontrolável.
A ternura a pureza tão saudável.
A mudança que internamente nos faz.
É muito indescritível e sua grandeza eficaz.

Vem clareando meu caminho.
Dando-me um novo destino.
No amor coisas acontecem fiquei pensativo.
Quando te completa você esquece que um dia foi dividido.

Esse é o amor que tenho vivido.
Sem cor nem credo e nem desalinho.
Para somar e não subtrair
É esse amor que tenho obtido.

André Luis J

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Essência

A Sua Essência

É velho o tempo vai passando
Você o que tem a fazer.
O que anda fazendo pra sobreviver.

Seu foco é o mesmo do inicio.
Os objetivos foram conquistados ou revistos.
Teve que mudar conceitos para viver entre os bem sucedidos.

Você é a mesma pessoa de antigamente.
Que pegava ônibus e a simplicidade na mente.
O mundo já ta cheio de hiena sorridente.

Você é aquele mesmo.
Que quando faltava mistura ainda assim não sucumbia.
Sabia que no dia seguinte, você teria a confiança
Doze horas para batalhar e conseguir a mistura da criança.

O tempo passou você conquistou e o foco é o mesmo.
A luz clareou o samba tocou você melhorou.
Reinaldo cantou os pássaros veio ver o “soneto de prazer”

Amanhece surge o sol ainda meio sonolento.
Ontem era noite, triste sem nada era tão lento.
E agora vieram bens carros fazendas apartamento.

Isso é muito bom, sua luta não foi em vão.
Quem esta contigo, família, parentes irmão.
E os que andaram contigo nos dias difíceis, permanecem,

Agora que tem uma suposta condição melhor.
Ajuda aqueles que contigo lutaram.
Ou a condição atingiu a memória e você os esqueceu.

A sua origem, de onde você veio poderás voltar um dia.
É considerado onde cresceu lá na vila está tudo bem.
E o meninos do bairro cantando “Respeito é pra Quem Tem”

Você ouviu e sentado na calçada percebeu.
Que a sua volta já não tem nada do inicio.
Perdeu amigos, respeito amor
A base pra vida.
Você perdeu tudo isso.

É hora de acorda, levantar e retornar.
Rever conceitos que se perdeu em sua busca cega para ter uma herança.
Refazer o estrago que tem feito.

Retorne de onde caiu.
Se assim considerar que isso existiu na sua caminhada.

Onde foi esquecidos valores humanos merecedores de seu respeito
Repare o erro e honre o sol que hoje brilha na sua janela.
Honrar aqueles que contigo lutou nas vielas.
Honre o chão onde um dia pisou.Respeite ela.

A essência da não contaminação de valores impagáveis da vida.

André Luis




Valores antigos Respeitados como se nunca houvesse mudado.

Cada Qual com Sua Essência eu tenho a minha












terça-feira, 8 de junho de 2010

Aparência

Aparência


Pureza de sentimento minha meta para viver.
Dureza um só momento batalhando pra vencer.
Minha Sina é tão comum eu confesso pra valer.
Tanta gente nessa trilha vai lutando pode crer.

A batalha aqui é árdua.
Eu confesso vem cá vê
Se ninguém confia em ninguém.
Não sou eu quem vai fazer.

Olham você de cima em baixo.
Esse aí não vai Vencer.
Aparência aqui é tudo.
Tudo é nada consegue entender.

Vou de buzo e roupa simples.
Como sempre vou viver.
Isso é mais que um estilo.
É lutar é sobreviver.

Tempo passa é atitude.
Que não muda é proceder.
Nesse mundo de aparência.
Simplicidade é o querer.

Não quer dizer que não lute.
Por dinheiro, Pra vencer.
Porem não é o mais importante.
Sigo no meu proceder.

Também tenho meus objetivos.
Trilho eles e vou correr.
Mas não vou contaminar.
Minha alma pra vencer.

sábado, 5 de junho de 2010

Preso

Preso.

Aqui preso por um metro quadrado.
O piso totalmente áspero as paredes alaranjadas, por falta de reboco.
Preso por algumas convicções e condições.
Preso por paredes que eu mesmo criei.

Daqui posso ver a luz do sol e o brilho da lua.
O ar que respiro por aqui ha de voltar sobre mim.
Ele vem e volta sem ter para onde ir.
Pois trancafiado entre meus respiros, sucumbi.

O meu grito ninguém há de ouvir.
Um metro quadrado é tão pouco pra voz sair.
Mas os meus confiam em mim não posso sucumbir
Minha raça é reconhecida por não desistir.
Mesmo preso, minha raça eu não vou trair.

A respiração é pouca a luz é por uma fresta.
Essa minha vida sempre me testa.
Tira-me da dor e não contesta.
Que estremeça as paredes e as derrube é o que me resta.
Porque nas estruturas sempre há uma brecha.

Preciso sair daqui.
Daqui preciso sair.
Para poder discutir
Se num metro quadrado
É possível sorrir.

Sigo assim fechado por paredes.
A musica do vento, em falsetes.
A cada pisada, vozes contentes.
Um combate pertinente.
Uma guerra sorridente.

Porque quem nasceu na batalha.
Não se alegra em falhas.
Não vacila e não se acalma.
Guerreando desde o inicio.
Salve a minha palma.
Que me mantém na guerra.
E não distorce minha alma.

Que mesmo sempre apto a lutar.
Mas daqui fechado a gritar.
Que essa guerra eu vou guerrear.
Pois as paredes eu acabei de quebrar.
Na guerra é sempre assim.
Se em mim não acharem brecha.
Nunca vão me derrotar.

André Luis :)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Outra Viajem

Outra Viajem

Viajei por longos tempos que nem meço os contratempos.
Passa-tempo que não para o caminho não retarda.
Conhecer o desconhecido foi à vida que pondera.

Não estou em outro espaço que desfaço pra viver.
Complicado minha estadia nesse mundo á correr.
Penso paro em muitas horas quase nunca a se envolver.

Luz da noite que me trouxe essa lua como guia.
No asfalto esburacado me cobrindo a neblina.
Se correr não vê nada, se ficar um desconforto.
Viajando novamente a procura do meu povo.

Povo meu que não me deixa, na viagem não esqueci.
Pra sumir constantemente e meu povo me acudir.
Se parar na correnteza desse mar tão infinito.
Eu descubro e faço historia e no mar esconderijo.

A viagem que hoje faço quase nunca quis fazer.
Desvendar o sete mares e voltando por prazer.
Vou com lancha, vou a barco, navegando me encontrei.
Vou vivendo vida nova por este mundo viajei.

Se a imensidão do mar me trouxer as novidades.
Largo o tempo e a terra pra viver só as verdades.
Desejando pra quem fica um pouco menos de covardes.
Se eu deixei não foi por medo, vou voltar só esperar.
E no mar que eu velejo os hipócritas não podem entrar.

A corrente me faz avistar o lugar certo onde ancorar.
Eu que já morei no mar pra terra tenho que voltar.
Quanto mais nada mudou se procurar vai encontrar.
O meu destino eu criei, do meu caminho eu sou rei.
Entre ondas fortes, maré alta nesse mar eu naveguei.
Entre sonho e realidades nessa historia eu viajei.

Andre Luis 

Simples

Simples.

Se for pra dizer o que eu sempre quis.
Falar de amor e se ele for de raiz.
Vou escrever a minha historia e não será com giz.

Se a trajetória insistir tentar apagar o meu sorrir
Assim buscarei a força para nunca mais me iludir.
Coisas do coração são tão difíceis e não posso regredir.

O vento que me traz você pra perto.
Já não quero que me seja tão ruim.
Se você morasse em meu peito
Já teria solução para o meu fim.

A voz da minha alma que transporta.
Esse carinho e respeito que se abra a porta.
Quero ser a testemunha desse amor tão surreal.
Que a procura foi tão longa e esse amor tão desigual.

Vem pra perto e demonstra o seu valor.
Sigo lutando e procurando a essência do amor.
E que não seja tão fingido, seja mais do que sonhei.
Para viver intensamente essa historia que eu criei.

Passa o tempo e eu percebendo, o tempo corre sem desfecho.
Passo às horas eu não vejo, falta algo para o meu peito.
Se for amor ou amizade eu vou tentando desvendar.
Mas o amor tão verdadeiro ta difícil de encontrar.

Se verdadeiro e sublime.
E na vida vem somar.
Pra te ter nesses meus versos.
À noite eu penso sem parar.

E consumando esses meu caso.
Que eternize quando for.
O amor mais verdadeiro.
Que a muito já me encontrou.

Seja simples pra viver.
Eterno enquanto durar.
Se eu sou luta ela é a guerra.
Que a vida quis me dar.

Se é o fim do meu desejo.
Se meu desejo chegou ao fim.
Vou preparar a minha alma.
Para contigo ela dormir.
Andre Luis 

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Assim

Pra Quem È


Amanhece e o caminho que persiste me levar por onde a lealdade não consiste.
Caminhando e implorando ao tempo me olhar e fazer os maus ventos parar de soprar.
Amanhece e novamente até parece exatamente igual o cidadão correndo já é normal.
Uns atrás de dinheiro, outros de fama muitos outros nem sabem o que buscam.
Mas eu vou podando as plantas, reestruturando a cama, cortando a grama.

Pra não dizer que nunca perdi.
Informando que sempre insisti.
Nas correrias que tinham por aqui.
Para os desconhecidos que eu nunca vi.
Finalizando a inveja daqui.

E permanece meu luto assim meio incerto e beirando o fim.
Em homenagem a quem não tem destreza.
Vou informando que a grande esperteza.
É humildade, amor e pureza.
Mesmo que nessa ordem não haja certeza.

Mas que ela possa mostrar a beleza.
Que a vida entrega a qualquer com a firmeza.
Atribuindo divina incumbência aos verdadeiros nem sempre vivem na pobreza.
Abdicando do prato na mesa, pra informar aos que pedem a certeza.
Que tudo isso mude, mesmo que demore essa vitória pitoresca.

De sobreviver ou quase morrer pelo que o povo deveria de ter.
Uma moradia, trabalho e ter o que comer.
Trabalhar eu quero sim, para manter ao menos o básico pra mim.
Mas o que apresenta não é bem assim.

É uma miséria desenfreada o racismo que dizem chegou ao fim.
Os pretos são guerreiros eu não tenho duvida, sempre foi assim.
Mas o que vejo na maioria dos moradores de rua.
Tem a face dilacerada pelo cansaço e a pele escura pelo descaso.

Mas se escrever fosse à solução, talvez possa perguntar os irmãos.
Cada um faz com o que se põem na mão e faço com meu Dom.
Vou escrevendo e dizendo sobre indignação, papel caneta e coração.
Se isso não for o bastante eu proponho o que represento em meio à multidão.
São palavras verdadeiras, vem da alma sem besteira na humildade na pureza.

Quem gostar segue a diante e quem não sentir o que isso representa.
Procure sua porção verdadeira e ponha em pratica ou ao menos tenta.
Não sou artista e nem componho musica, no maximo umas poesias românticas.
Pra dizer o que sinto o que penso o que acho e onde alcança.

Eu vejo a injustiça ate de baixo dos meus braços.
Eu acolho a incerteza e ponho fé na construção.
Sempre fui tão realista, mas hoje mais com o pé no chão.
André Luis

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Trajetoria

Trajetória


Logo cedo compromisso feito, 5 da manhã levanto e cumpro o prometido.
Estarei saindo e levando os meus queridos, mal sabia que naquele dia meu mundo esta se diluindo.
Levei andei perguntei, demorei a achar o local e foi assim enfim achei.
Parei ajudei transportei e deixei me desfiz sem ao menos saber que meu mundo estava pra cair.
Sabia aguardaria um novo chamado para a volta e o transporte para casa.
E foi assim.
Como madruguei ao deixar voltei pra casa dormi sonhei e ao acordar ate parecendo pressentir, eu chorei sofri sem motivos aparentes, mas o peito pouco contente e ali permaneci.
Recebi a ligação do combinado está efetuado era somente voltar pra casa e descansar.
Fui transito semáforos buracos, mas com a obrigação quase finalizada.
Cheguei peguei esperei e resolvi, todos no carro agora podemos ir.
Alegres contente com fé que daquele dia em diante seria melhor estávamos lapidando o nosso diamante.
Passei no local estranhei esta fechado onde estará em casa cheguei.
Fico no carro por alguns motivos correria lá em cima e eu estranhando a gritaria no quintal o que acontece tava tudo tão normal.
O que será o que foi, o cachorro mordeu alguém, o que será o que foi.
Chegando o desespero será roubo eu não sei, mas que o ladrão não esteja presente se não o matarei.
Que nada foi bem pior do que imaginei, chegando a casa o acontecido me travei.
Era o meu pai meu professor meu rei, ali não respirava onde foi que eu errei.
Querido tão intimo as travessuras mais engraçadas ele tava comigo,deitei cai em desespero me envolvi,por dentro não senti,minha alma se perdeu e todo o resto que havia dentro.
Ele se foi perdi o meu maior incentivador se foi partiu.
O que faço da minha vida sem você ele era tipo meu escuto e minhas franquezas que vai me acudir.
Meu mundo acabou perdeu o alicerce ele era tudo pra mim e ainda é, não esquece.
Minha maior perda nessa terra e eu que nunca fui de amar ha muitos, hoje sei que era amor, menos um presente e mais um na mente na alma na palma.
Onde está não sei, mais onde estiver meu pai meu rei, me perdoa por não ter evitado o que aconteceu.
Eu nunca vou deixar de amar você.

Um ano sem você é um ano sem alegria.
Um ano sem você hoje estou em nostalgia.
Um ano sem você a um ano atrás parecia tudo mentira.
Um ano sem você e eu já não vivo minha vida.
Um ano sem você parece um tempo curto.
Um ano sem você e eu nesse mundo obscuro.
Um ano sem você é como não ter órgão e mesmo assim sobreviver.
Um ano sem você e o vazio toma conta de mim.

Há um ano André Luis 

sábado, 15 de maio de 2010

Silencio

Silencio

Foi naquele dia que o silencio imperou.
Foi forte traiçoeiro trazia dor.
Aconteciam diversos lampejos que meu peito confortou.
Meus olhos respondendo e assim se declinou.

Com a velocidade da luz e mais lento que o próprio pensamento.
Outra vez ao relento na viagem o congelamento num momento propenso.
Inesperado aconteceu, meu peito adormeceu o coração acolheu.
O silencio ocorreu.

A noite parece trazer a impunidade e com ela vem o mau caráter.
O vento o frio peculiar do nosso bairro, coisa de momento.
Lá vem o carro em alta velocidade tentando invadir privacidade.
É comum nessa triste cidade ser invadido e agradecer por não ser penalizado.
Silencio, silencio.

Não corre, escuta se apavorar tem um revolver em sua nuca.
Espere, acredite é somente averiguação se não houve reação eles vão embora presta atenção.
Encosta todos os cinco não tem nada a dever eles revistam já eles voltam para o role.
Foi tudo muito rápido coisa de instantes e lá vai os quatro mais se era cinco ta faltando o vulgo (Preto) o neguinho.

Nesse tempo já não há ninguém na rua que possa ver, o neguinho ser levado sem ter nada a dever.
Pele escura, vida dura para nós da comunidade um guerreiro, para a polícia diversão da madruga, para matar mais tarde a noite escura dos covardes.
Silencio e no peito uma bala que arde e mesmo que seja tarde esse não volta mais.

Os quatro correndo em disparada sem destino certo apenas fugindo da bala.
Se alguém viu, fingiu não ver e se a noite é de ninguém é menos um preto a sobreviver.
No silencio da madrugado os sobreviventes com calma se é que isso possível fosse sem alarde, e com a morte do preto que era preto não só no nome e que virou brincadeira dos homi.

Olharam-se entre eles e puderam concluir porque mataram o neguinho e nos deixaram fugir.
Na mesma pergunta a resposta o nosso companheiro que trabalhava e que era um gladiador era NEGRO e os outros BRANCOS de cor.
E para mídia que insiste em dizer que o racismo acabou eu mando essa mensagem de dor.
Que a cada negro que morre o branco vira doutor.

Silencio, silencio...
Era o que dizia o apresentador, o negro morreu porque com ele droga se achou.
Porem todos sabe que a morte do gladiador da periferia tinha apenas um motivo.
E na comunidade morre nosso gladiador por conta da madrugada e por causa da sua cor.
E o silencio mais uma vez se calou...
André Luis 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Onde Estiver.

Pra Ele

Meu deus o que eu vim aqui fazer
Eu to tentando ta difícil descrever.
O que eu passo quase nunca da pra ver.
No embaraço eu continuo há dizer.

Que com sorriso eu lhe dei muito prazer.
A minha alma angustia em rever.
Tua presença era importante em meu viver.
Com tudo isso eu me oponho por querer.

Nunca me disse que você iria me deixar.
Eu sofrendo todo dia sem parar.
Cadê você que me ensinou no meu viver
Ando sofrendo faz um tempo por você.

A sua ausência me deixou na contramão.
Foi sofrimento desespero e solidão.
Já faz um ano que não vive mais aqui.
Nem sei pra onde, mas contigo eu quero ir.

Se for tão longe me explica o que passou
Eu vou seguindo a caminhada que você deixou.
A solidão e o sofrimento é minha irmã.
Desde o momento em que se foi pela manhã.

Mas me perdoa se eu chorar vai ser assim.
Fico tristonho quando preciso aqui de ti.
Meu pai do céu vem me trazer um acalanto.
Porque se foi meu professor que desengano.

Já faz um ano eu nem gosto de lembrar.
Que sua perda hoje me faz recuar.
Se hoje sofro todo dia de manhã.
Era seu sorriso que me trazia um talismã.

Eu vou parando de escrever sobre esse amor.
Já faz um ano que o meu pai me deixou.
Desejo agora um futuro promissor.
E do meu peito, o senhor, ninguém tirou...

Se for pra viver pra guerrear aqui estou.
Luto por mim, luto por ti e por amor.
Eu vou cessar por que as lagrimas acumulou.
Vê se fica bem seja lá onde ficou.
Onde estiver espere um pouco, por favor.
O tempo passa o vento vem e aqui estou.
Espere um pouco logo estarei contigo meu professor.
André Luis J

Onde Estiver.

Pra Ele

Meu deus o que eu vim aqui fazer
Eu to tentando ta difícil descrever.
O que eu passo quase nunca da pra ver.
No embaraço eu continuo há dizer.

Que com sorriso eu lhe dei muito prazer.
A minha alma angustia em rever.
Tua presença era importante em meu viver.
Com tudo isso eu me oponho por querer.

Nunca me disse que você iria me deixar.
Eu sofrendo todo dia sem parar.
Cadê você que me ensinou no meu viver
Ando sofrendo faz um tempo por você.

A sua ausência me deixou na contramão.
Foi sofrimento desespero e solidão.
Já faz um ano que não vive mais aqui.
Nem sei pra onde, mas contigo eu quero ir.

Se for tão longe me explica o que passou
Eu vou seguindo a caminhada que você deixou.
A solidão e o sofrimento é minha irmã.
Desde o momento em que se foi pela manhã.

Mas me perdoa se eu chorar vai ser assim.
Fico tristonho quando preciso aqui de ti.
Meu pai do céu vem me trazer um acalanto.
Porque se foi meu professor que desengano.

Já faz um ano eu nem gosto de lembrar.
Que sua perda hoje me faz recuar.
Se hoje sofro todo dia de manhã.
Era seu sorriso que me trazia um talismã.

Eu vou parando de escrever sobre esse amor.
Já faz um ano que o meu pai me deixou.
Desejo agora um futuro promissor.
E do meu peito, o senhor, ninguém tirou...

Se for pra viver pra guerrear aqui estou.
Luto por mim, luto por ti e por amor.
Eu vou cessar por que as lagrimas acumulou.
Vê se fica bem seja lá onde ficou.
Onde estiver espere um pouco, por favor.
O tempo passa o vento vem e aqui estou.
Espere um pouco logo estarei contigo meu professor.
André Luis J

Estradas.

Estradas

Caminhando desnorteado, pude perceber que o asfalto quente que passava sobre meus pés, é o mesmo que me conduzia a lugares tenebrosos de pouco acesso e pouca evolução.
Percorri estradas na vertical e horizontal.
Percorri talvez não seja o certo, a seqüência da estrada é que me conduzia a esses lugares e eu ali sem poder parar no meio desta caminhada.
Encontrava-me apreensivo, pensativo, sonhando e sensitivo.
Tudo isso era a importância que esta estrada tinha para a conseqüência do viver.
Caminhando, tentando me achar ou descobri onde foi que me perdi era tão ou mais complicado de achar resposta, naquele exato momento eu não a tinha ainda.
Devo confessar que nesse percurso, houve chuvas, trovoadas e vários obstáculos é o que eu percebia.
Caminhando e sem pestanejar, percebendo que aquela estrada poderia ser uma solução ou inicio para outro território.
Caminhando segui em frente, mesmo sabendo que o caminho escolhido não fosse o perfeito ou o melhor para se chegar sei lá a onde.
Caminhei e caminharei por ela, foi minha essa escolha e a fiz diferente, pelo fato de ter passado por lugares desconhecido, escuro e atenue.
E hoje posso afirmar que.
Só eu sei as esquinas por que passei só eu sei...
Só eu sei.

André Luis J

terça-feira, 11 de maio de 2010

Amor Incomparavel


Minha Filha Alicia


É hoje o grande dia.
Há quatro anos entrava na minha segunda vida, segunda chance de ser feliz, segunda vontade de continuar de persistir de ser o que sempre sonhei.
Há quatro anos apareceu o que procurava, apareceu meu sonho reviveu meu doce desejo.
Que lindo hoje sou bem mais do que imaginava, bem mais do que sonhava muito mais feliz.
É hoje o grande dia, eu sempre sonhei assim e assim se cumpriu ao menos foi tudo que sonhei ate mais do que imaginei.
É hoje, maravilha em que me encontro,é hoje o dia em que marca, marcará e assim sacramentará tudo de bom pra mim.
Eu era um quase, de nada eu vivi, mas quando me apareceu essa flor do campo essa rainha a minha princesa.
Amor diferenciado, amor sem dimensões sem fronteira sem restrições.
Esse amor que me deixa simples em tudo me faz ser simples em todas as outras coisas pelo fato de meu bem maior esta do meu lado meu bem mais valioso se encontra comigo é isso que quero nada mais, minhas evoluções vem dela, meus sonhos ela realizou é isso que desejo pra mim.
Ela é minha rainha, simplesmente minha princesa, é o fundamento das minhas maiores alegrias é o resumo do que há de bom em mim.
É você minha princesa isso é amor eu te amo com tudo o que tem de melhor no amor e mais sublime.
É assim retornei de um mundo pouco proveitoso e revivi retornei das cinzas e é assim há quatro anos eu sobrevivi e estou vivo com Ela ate hoje.
Ela é a razão de tudo o que faço.

Sejamos Assim.

Sejamos assim

Pensamentos atitudes realizações sinceridade e humildade.
Pensando estava numa noite enluarada, que a vida é uma parceira, mas pode ser encurralada.
Eu vejo o que algo e ao inverso.
Outrora sinceridade excessiva era uma boa qualidade, os tempos mudaram hoje essa sinceridade pode se qualificar em arrogância.
Não ser uma pessoa política daqueles que prometem e não fazem daquelas que dizem e não são, daquelas que usam do artifício da mentira para se promover criar ou adquirir status.
Mentir é um bom sinal, mentir é você ser politicamente correto mesmo não gostando ou não pensando sobre algo você inverte sua opinião para serem agradados a gregos e troianos.
E eu me pergunto que pais é esse e que pessoas são essas que cultura será essa que aceita a mentira em seu ponto alto e que recrimina a verdade em qualquer circunstancia.
É as coisas vão mudando e parecem que giram para um lugar totalmente desconhecido e obscuro.
Nos dias de hoje desconfiamos da nossa própria sombra nem cremos em quase nada.
Isso é conseqüência do estado de cada ser humano optar em viver de mentiras ou ser companheira de uma verdade e a sinceridade excessiva, porque será que é tanto recriminada, pois ser sincero é ter verdade, ter confiança no que representa é ser direto, objetivo, mas que é infelizmente comparada com arrogância é estranho e eu me pergunto.
Quem são essas pessoas que pensam e não falam que sentem e não dizem.
Quem é? eu não sei.
Eu não viverei para ser político e sim para ser o que sou sempre assim sincero.
É assim que sou.
André Luis J

Esse Meu Mundo Paralelo

Esse meu mundo paralelo

Posso ver um grande tumulto, da qual quase nada é verídico e sim fictício.
Pude crer que não passou de um sonho, ilusão me ludibriaram.
Quem me acolheu foi à sensata solidão, ela sim não me deixou por um só segundo, ao inverso, ela esteve comigo grande parte de minha estadia no mundo que eu mesmo criei.
A percepção de uma nova manhã era um sonho, pois o que recebi da vida foi uma noite obscura e tenebrosa, chuvosa talvez e cheio de obstáculo.
Vou descrevendo minha caminhada por longos tempos que foi uma constante, essas noites e esses acontecimentos fizeram parte de um período que agora posso entender com a convicção de quem passou ,sobreviveu e conseguiu tirar bons frutos dos momentos difíceis e que não foram poucos.
Os frutos do mundo que eu mesmo criei, foi claramente subversão de coisas que não pude imaginar em meio a esse mundo.
Passou, é passado tudo, essa criação foi um modo de vida, foi uma convivência totalmente clara.
Sinceridade ali houve por longos tempos, que quase ninguém conseguia viver de tal forma, sinceramente sempre.
Hoje aqui estou descrevendo uma curta historia com longos ensinamentos, estilos de vida e satisfação de ser o que realmente desejamos ser.
Aqui estamos mais uma vez descrevendo de tristezas e frustrações porem com intuito de aprendizado e ensinamento.
Não seremos o rei da razão e sim o porta voz de uma vida que apesar de só, vivida intensamente e com a certeza que vivemos e sofremos tudo aquilo que nos foi permitido e assim seguimos solitários com os alheios e muito perto quase em um só com nós mesmo e nos entendemos e nos afirmamos cada dia.
Realmente, Eu e minha solidão, meu estilo de vida, porque vivermos só, não se correrá o risco de viver em ilusões das quais vivenciamos a todo instante.
Então sejamos sinceros e verdadeiros nem que para isso seja preciso criar um mundo paralelo a todos os outros.

André Luis J

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Enquanto o mundo Gira

Enquanto o mundo gira a tecnologia mata sentimentos.

Eu aqui percebendo uma mudança considerável entre sentimentos e a tecnologia.
Em meio à multidão pude notar que nada é como antes, nada será o mesmo.
Pessoas se fechando em um mundo, fantasioso ou será real de mais.
Pude notar que ao passar do tempo, as pessoas se vêem menos, se tocam menos, se olham menos.
Estranho tudo isso porem e infelizmente realista.
Vejo a tecnologia avançada de um celular, por exemplo, matando gestos, sentimentos a essência humana.
Pessoas falam tanto ao celular e se esquecem de se ver realmente de se tocar.
Tecnologia de Mp4/5/6, nem sei onde isso parou ou pode parar.
Saudade da essência do olho no olho, de um aperto de mão, um abraço apertado um chamego, saudade de tudo isso.
Ai esta uma evolução sem freios, parâmetros ou inteligência.
As pessoas deixaram de olhar de se visitar por carinho, tecnologia da telefonia de comunicação a distancia.
Esta sendo criada nesta tecnologia alienados que preferem ligar a se ver, prefere ver a foto no celular a tocar o próprio ser, alienados que troca um bom livro pelos manuais de explicações tecnológicas, tecnologia criando a distancia e levando para longe sentimentos formado por gestos, palavras ao pé do ouvido.
Tecnologia que impede as ações, a mão que tateia a face, olhos que se falam bocas que se aproximam abraços em forma de sentimentos.
A evolução de ser alienado chegou, aproveite a tecnologia porem reflita se ela esta matando sentimentos que você gostaria de vivenciar e já não as vive pelo fato de acharem que uma simples ligação pode suprir a grande vontade de se estar junto, viver reviver gestos fundamentais.
Aqui estou.
Eu e a tecnologia, travando uma luta sem fim, ela querendo mais um alienado ao seu dispor e Eu saudosista como sempre querendo mais sentimentos, amor, carinho afagos e isso é para todos nós.

André Luis J

Deixa-me

Distancia, é você que me persegue e que não me deixa ir ao encontro da minha paz, desejo a consumação de algo que tanto almejei.
Há distancia porque fases isso comigo, a luta foi tão intensa que não via a hora de seu regresso de sua paz.
Repentinamente me deixou e foi seguir teu caminho, sua trilha poderia ser a minha também, porem a sua insensatez não deixou perceber que éramos um só e que na realidade a vida passa como a luz das estrelas que reluzem algo nos céus querendo nos dizer algo com sua forma de brilhar, mas que a falta de sensibilidade nem sempre conseguimos percebe-las.
É distancia, me trouxe um sentimento que não conhecia, a minha amiga agora é a saudade, o breu, solidão e meus sentimentos.
Distancia para onde levou a minha fonte inspiradora, a musa de meus poemas ou relatos de amor.
Cadê você?
Por onde andas?
O que faço?
Nem sei por onde caminhar foi tão longo a tua procura que esqueci de mim,tanto te segui que me perdi,estou com a minha caminhada comprometida pelo simples fato de não poder te abraçar e te acalentar como outrora, e te beijar como se fosse um radar,sendo que sua boca é o destino a ser encontrado e eu passeando em seu corpo com minha boca até te calar.
O tempo passou onde devo te encontrar nos meus sonhos você é uma constante porem onde andará seus pensamentos será que se compara com os meus?
Nem sei porem aqui esta um relato de um ser à procura de uma resposta da qual levou a distancia todos meus objetivos, me encontro num barco a deriva sem direção me perco desde o dia em que a distancia foi nossa companheira.
Agora vou tentando me achar sem ao menos uma ponta de esperança, até um dia se esse dia não chegar esta escrito nas estrelas que ainda brilha tentando me dizer alguma coisa e a noite passada eu entendi o que elas me diziam.
Foi tão simples que nem acreditei que perdi tanto tempo a sua procura, as estrelas conseguiram-me alerta ao dizer que o amor esta do meu e que se não há ninguém ao meu lado neste momento é o tempo de esperar e o amor estará comigo no exato momento em que alguém for me encontrar.
É distancia a minha solução para te vencer é o tempo, literalmente esperar, vai ser a minha vitória.

André Luis J

sábado, 8 de maio de 2010

Amor declarado



Meu Professor "Pai"

Mais um tempo se passando e agora o futuro virou um presente amargo, incomparável cheio de tristezas e uma ponta de esperança.A cada dia que passa, sou um novo homem, a cada minuto que passa a saudade aumenta e a cada saudade a verdade aflora ainda mais.Saudade seria uma palavra perfeita se meus sentimentos estivessem em dia.Seria uma resposta para minha tristeza essa saudade, se não fosse à lacuna incomparável que essa saudade me proporciona, estaria inteiro por dentro e por fora, mas não é isso que me ocorre.Pra mim, que nunca faltaram palavras para descrever alguém ou algo importante em minha vida.

É, mais o dia chegou, em que não encontro palavras para descrever essa tristeza imensurável.Mas aqui estou para deixar mais uma vez a expressão de alguém que sofre de mais, que não encontra porem esta tentando achar uma saída para o termino dessa inesperada tristeza.Mas estou por aqui descrevendo, relatando e me encontrando em meio à multidão que não observa e nem se transparece, com humildade, bom senso na hora de se encontrar entre o certo e o errado e observar que há vida passa rápido de mais e ter um rei na barriga não será de utilidade até o fim de sua vida e a própria vida nos ensina a não ser assim, há não cometer erros deste tipo em nossa caminhada.

Aqui ponho o inicio desse meu fim, o fim de um novo inicio, a discordância nas palavras, para tentar explicar o que sinto, mas esta difícil.De qualquer forma como é assim em minha vida, essas palavras tem um rumo certo.E esse rumo certo tem nome.Pai...Pai...Pai...Pai...Mil vezes o nome do homem que me fez homem, e que se orgulha de ver o homem que ele criou aqui escrevendo sobre o amor.Amor desse menino para o homem que lhe fez homem. Obrigado Pai...

André Luis J