Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Honestidade

Ser honesto, eu, pra que.
Se a desonestidade nos da poder.
Ouvi isto muitos dizer.

Eles desviam dinheiro
Roubam aos que pouco tem
Vivem sorrindo...

E perguntado sobre a população
Vejo o desinteresse aos olhos dos políticos
Eles dizem: População.
O que é isso.

Muito desdém.

Aos que tentam sobreviver.
Se paga imposto, juros absurdos
Às vezes sem saber...
Enriquecemos a classe podre do poder.

Até desvio de verba na área da Cultura.
Eles devem achar que pobre só tem direito a Tortura.
Ou então que a população é burra.

Porem lá vem à resposta desta vida dura.
Ao final o pobre sempre paga as contas.
Desvio de dinheiro, dizem que é verba Publica.

Honestidade é artigo de luxo.
Para políticos sujos.
Desviando dinheiro do povo.
Para encher os bancos e o bolso.

Vamos amigos, vamos de novo.
Gritar que tem ladrão desonesto.
Desviando dinheiro do povo.

André Luis

3 comentários:

Jéssica Balbino disse...

"É som pra ladrão sim, é som de bandido...então é som de juiz, de político.."

poesia foda, irmão
tamo junto

Daniela Mara disse...

Só pode ser feliz um Estado edificado sobre a honestidade.
( ARISTÓTELES )

Carol R. disse...

É uma droga isso, né... É rico roubando já pela tradição, é pobre roubando por 'necessidade', é criança roubando, é adulto roubando... Onde o mundo vai parar???


Ah! Você já leu o texto "Só de sacanagem" da Elisa Lucinda?


Abraço