Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

domingo, 23 de novembro de 2014

Só Um Ser...

Um Ser Só.


É apenas a luta de um ser só.
Tentar sobreviver sem dar um só nó.

É perceber que a dificuldade causa estrago.
Nas ruas o roubo é de carro.
Sem carro assim mesmo é assaltado.
Quando não se vê saída.
Na volta bala perdida.

É um sorriso partido.
Um ser distinto.
Muitas vezes perdido.
Quase sempre sem destino.

É apenas a luta de um ser só.

Daqueles que choram em meio a multidão.
Que apesar das tristezas da vida é um cidadão.
Pagante de imposto, mas cheio de indignação.
Não peço a deus paciência e sim conclusão.
Não tenho só amor tenho ódio também no coração.

Sou um vigia do meu próprio destino.
O bem do mal sou eu quem distingo.
O rastro é meu proposital no caminho.
Não acúmulo pessoas nem sou cretino.

Sou apenas de uma luta de um ser só.

O inconformismo me domina.
Nem só de palavras também de briga.
Nem só de beijos ainda mais de feridas.
Não só de derrotas, mas de guerras vencidas.




Autor – André Vasconcelos   

domingo, 24 de agosto de 2014

Cabeça Fechada

 Cabeça fechada.

Sinto que deveria submergir a inquietude.
Lançaram aos porcos a juventude.
Tal como a minha velhice rude.

Subtrair tudo que se foi.
Jamais obterei essa coragem.
Esquecer os bons que se foram.
E so me lembrar dos maus que ficaram.

Não somente as portas se fecharam.
Minha cabeça também é.
Vivendo com a cara e pouca fé.

Poucas coisas me fazem ri.
Mas decidi curvar a linha
Viver sarcástico como nas suas letras, Gonzaguinha.

Sou eu um louco.
Pouco doido tipo desvairado poeta rouco.

Peças se mudam.
De um jogo á outro.
Depois eu sou o louco...

A classe igualitária te vende e você compra.
Não existe distonia de povos e você de favas vivendo.
A TV te vende e o compra assim como lhe convém.
Existe “país das maravilhas” dizem que é comum.
Mas o que vivemos já me disseram antes.
É igualmente o filme do platoon.

Alem das portas minha cabeça também se fechou.
Desde momento
Que a maioria das cabeças loucas deixou...
Sim eu vi e senti, contaminou...
E pela TV se apaixonou...

E as poucas cabeças que restaram.
Formadoras de atitude.
Vivem em sua plenitude.
Vivem em sua sã.
Loucura...





Autor – André Vasconcelos  

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Anunciação....


ANUNCIAÇÃO


A noite que passou.
Veio renunciar...
Meus pedidos.
Anunciar.

A paz da dor que se alojou.
A faca no peito do traidor.
A mão amiga do delator.
O choro de quem se refugiou.

Inigualável razão.
Soletro o sentimento de perdão.
Da voz, da luz, dessa minha escuridão.

Que trouxe o vento.
Que me deixou atento.
As lagrimas são iguais, faz tempo.

Na prisão do meu viver.
Dessa liberdade de se prender.
Desse jeito carinhoso de me deter...

O azul do céu, torna-se negro.
Quando amanhece, forma-se o desejo.
Quando percebo, entro em desespero.

Passam tudo de todas as formas.
Esquecem de tudo e todas suas manobras.
Restaram-se lagrimas, dores e desejos.
Poetas e suas poesias.
Nostálgicos cheios de nostalgias.
Poemas e poesias...







Autor – André Vasconcelos

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Talvez essa Vez



Eu queria fazer uma de amor.
Dizer que as rosas não falam.
Mas exalam perfume da flor
Só que onde moro não tem rosas.
E o esgoto a céu aberto, trás Odor.


Queria.
Perfumar meu quarto.
Para tirar o azedume o bolor.
Devido as chuvas decorrentes
Que tenha menos enchente.
Respeito maior pra gente.

Que eles entendam que não somos escravos.
Que alguns são lado a lado.
Não queremos capitãs do mato.

Que a educação seja de verdade.
Um aviso a todas as idades.
Informação tem que ser prioridade.

Juro que eu queria falar de amor.

Não gritar por ai.
Que temos um governo corrupto.
Somos roubado todo ano, ininterrupto.

Que toda rota tem vários sentidos.
Mas a rota do governo só tem um caminho.

Desisti de falar do amor...

Porra.
Somos a parte maior.
Do sofrimento.
Do esquecimento
Do desleixo.
Do desamor

Vire e mexe me releio.
Talvez eu veja tudo com muito receio.
Eu posso até não enxergar.
Mas os descasos ainda são os mesmos.
E continuam a incomodar




Autor – André Vasconcelos

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Sempre em Frente



Sempre em Frente


Resolvi falar novamente.
Parei, pensei, resolvi.
Vamos lá, sempre em frente.

Parar não dá mais.
Porque a vida me encheu de cilada.
Sabendo que era assim
Porem minha voz nunca será calada.

Recuei do sentimento que me persegue.
Até parece coisa banal.
O poeta maior disse.
Amor é ótimo mas o ódio é essencial.

Sempre fui um bom combatente.
Mesmo com minhas dores.
Minha alma doente.
Sempre fui pra guerra livremente.

Liberdade essa que todos acham ter.
Mais isso nunca foi um crime.
Todos presos mas se achando livres.

Pensar é pra poucos.
Adolescentes alienados.
Acham que LER dá desgosto.
Mas querem TER a todo custo pelo gosto.

Gosto de se agrupar.
Interagir com os de lá.
Ao menos dentro da moda estar.

Fracos alienados que não tem informação.
E em falar de falta de informação.
Está tocando por ai, dizem que é ostentação.
Por favor, uma munição para os sem direção.

Resolvi falar novamente.
Falei não recuei e decidi.
Sempre em frente.
Nunca coagido.
Sem cinismo.
Assim sigo.
Persisto.






Autor – André Vasconcelos