Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

InConDiCioNal.


             Incondicional

É um amor incondicional.
É inimaginável.
Surreal.

Amor.
Teu amor te ama.

Acredite com você não quero fama.
Feliz estou quando esta comigo brincando sobre a cama.
Dizendo sempre que me ama.
Quando estou longe eu lembro ai o sentimento inflama.

Amor...
Teu amor te ama.

É tudo o que eu nunca sonhei.
É além do que imaginei.
Eu sou bem pouco.
Comparando o bem que me fez.

É procurar palavras e nunca achar.
É viver perdido e só com você me encontrar.

Que até então não conhecia a mim.
Lembro-me passo a passo com você na UTI.
Nesse momento me desfaço em lagrimas.
Mas com você eu voltei a sorri.

Teu amor só me adianta.

Amor...
Teu pai te ama...



Autor – André Vasconcelos.



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Uma Rua , Um Lugar




                    Uma Rua, Um Lugar.


Alivio para uns, para outros o abismo.
A procura de um destino cínico.

Procurei um lugar.
Não achei.
Enturmar.
Recuei.
Casa para morar.
É coisa de rei.

Mais uma busca de um lugar qualquer.
Interminável recusa do que vier.

Encontra-se e perde-se.
Acha-se e esconde-se.
Peregrinos.
Decididos.
Consequência do Estado.
Flagelado.
Nua.
Morador de qualquer rua.

Em situação de rua.
Preferem assim pronunciar.
São mais de 14.478
Sem direção.
Sem lugar.

Dizia a pesquisa naquele lugar.
Quando chove.
Faz frio.
A vida por um fio.
Um fim de um fio.
Um fim.

Ninguém liga.
É escuro até de dia.
Um breu de estatísticas.
Características.
Contagens em pesquisas falidas.
                                       
A quem diga.
É uma fuga.
Uma tortura.
Uma soma de rusgas.
Que a liberdade de estar preso pelas ruas.
Continua...



Autor – André Vasconcelos



Link de algumas Pesquisas sobre moradores de rua





















segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Abre a Janela

                 Abre a Janela

Eu preciso sorrir mais um pouco.
Preciso para de comer carne de porco.
Eu preciso de sol na cara.
Identificar que são as pessoas safadas.

Eu preciso correr.
Preciso mais me interter
Interferir no sentido comum.
Esbofetear a agonia esse zum zum zum...

É hora de ir embora.
Desse escuro de agora.
Dessa dor que me apavora.
Infinitamente é a hora.

Diz...
Se eu não preciso.
Escrever o caminho porem não de giz.
Fazer o bem.
Bem que se quis...
E assim.
Me diz...

Se não preciso ser mais sentimental
Tirar a parte que me resta de racional.
Tirar as roupas do varal.
O mal tempo vem e tira aquele perfume natural.

Preciso dizer ao meu amor.
Que ao meu lado.
Me olhou e se deitou.
Que com ela eu sei o que é o amor.

Preciso comprar ingressos.
Que na vida não tem show.
Mas procuro meu progresso.
Cuidando de todos sem excesso.
Na sobrevivência sou réu confesso.

Preciso sofrer menos.
A perda não me deixou mais ameno.

Sou poeta, mas luto para ser poesia.
Daqueles que em um gesto irradia.
A harmonia de uma simples poesia.

Deus disse:
Sou pó e para o pó eu voltaria.

Que se mantenha.
A verdade e a eternidade.
Dessa Poesia...




 Autor André Vasconcelos

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lagrimas

           Lagrimas de um homem.

É isso mesmo.
O que você esta vendo são lagrimas.

As lagrimas de um homem vai cair
Cairá e não se acumulará.
Lagrimas de um sobrevivente.
Ela se derramará.

São verdadeiras.
Gostaria que fosse derradeira
Mas talvez não seja.

Quem sabe ela me cale.
Talvez eu me desgarre.
O sofrimento que vale.

É isso mesmo.
O que você esta vendo são lagrimas.

Elas deságuam em lugar algum.
Só esvazia a alma de um rapaz comum.
São lagrimas, pingos, que caem um a um.

É um sentimento.
Ou nenhum.
É minha voz calada.
E no peito um.
Bum..

É assim.
As lagrimas de um homem vai cair...




Autor – André Vasconcelos








terça-feira, 24 de setembro de 2013

Paredes Andam

Paredes uma porta e uma Janela  


O sol até bate às vezes.
O predominante é a escuridão.

O vento até bate às vezes.
O calor é infernal.

Tem até algumas frestas.
Mas está tudo fechado.

São quatro paredes.
Um teto.
Uma janela.
E a porta.

É o simples significado.
Do trancafiado.
Desestimulado.
Desacreditado.
Dilacerado.

É o teto aberto.
A janela fechada.
A porta trancada.
As paredes permanecem intactas.

Esse é o mundo
Que às vezes trancado
Você se encontra liberto.

E às vezes você com a liberdade.
Encontra-se preso.

As paredes andam...


Autor – André Vasconcelos





quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Maratona no Céu


Maratona no Céu


Acordei pela madrugada e as nuvens correndo no céu.
Aquele azul e o negro véu.
Corria na imensidão.
Nuvens correndo sem perca de tempo.
Ao som do vento.

Pensei ser meu pensamento ainda lento.
Tornei á noite admirar.
As nuvens corriam de lá pra cá.

Difícil foi não olhar...
Difícil acreditar.
Que as nuvens se desenhavam.

A cada momento que passar.
A noite desce para o sol se levantar.
Mas enquanto isso não se concretizar.

As nuvens permanecem correndo.
De lá para cá.
Eu o silencio e o vento a testemunhar...


Autor – Andre Vasconcelos


domingo, 25 de agosto de 2013

Está Frio Mas não Dorme


Está Frio, Mas Não Dorme


É o frio que acalentava seu medo.
É a chuva encobertando seus receios.
É o vento que embriagava seus pensamentos.

O dia se escondeu.
Você não percebeu.
Dizia que era forte.
Mas sua força empobreceu.

Teve medo e se recolheu.

O que eles queriam.
Conseguiram.
Minar sua confiança.
Te fazer perder a esperança.

Acorda!!!

Você pode ir onde sua mente alcança.
O inimigo não quer a sua perseverança.
A sua derrota começa na insegurança.
Sendo forte seu inimigo Dança.

Levanta!!!

Tá na hora de acordar.
Não dorme.
Os inimigos não vão cochilar.
Olhos bem aberto.
Porque em um piscar de olhos.
O inimigo investe sobre você
E pode nos derrotar.

Levanta tá na hora de Acordar.



Autor - André Vasconcelos

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ELa SobreViVeu até 08/2013


Sobreviver com a Dor


O dia nublado o céu cinzento.
E lá vamos...
Provar o gosto amargo que foi dado a nós.

Foi sempre assim desde 1986.

Como uma rainha nasceu.
Diagnostico de nascença.
Doença rara (um a cada, um milhão).

Com ela aconteceu.

É raro e degenerativo.
Meu choro sempre foi interno.
Por pouco quase me despeço.

Nada de historia aqui isso é real.

Até os 12 anos.

Falava sorria pulava.
Existiam sim as dificuldades.
Até para as falas, mas não se calava.

Aos 15 anos.

Dificultosa coordenação motora.
Falava pouco, sorria pouco, já não pulava mais.

Aos 18 anos.

Sua amiga uma cadeira de rodas.
Doença rara até pouco tempo
Nada se sabia
Porem a piora gradativa
Por nos era vivida.

Aos 21 anos.

Já se faz muito tempo sem comer arroz...
Alimentação balanceada.
Creme de leite óleo canola e um mamão pra enganar.
Isso no almoço e no jantar.

Nada, além disso,
E nos olhos dela eu vejo
Que não para de lutar.

A distonia com a cadeira de rodas.
Começou a acompanhar.
Dor imensurável.
Minha alma chora e quer se calar.

A caminhada sempre foi longa.
Dói e sofro toda vez ao falar da minha percepção.

Fé aqui é mato sempre teve em grande proporção.

Mas ela não desiste não.
Dificilmente a vejo chorar.
Aprendi a conversar com os olhos.
Eu sei tudo o que ela quer falar.

Eita menina guerreira.
A minha linda realeza.
Se existe nome próprio pra quem luta.
Para mim é o nome dela com certeza.

Ela um dia falou muito.
Hoje gesticula mais...
Ela um dia pulou muito.
Hoje não anda mais...
Desde cedo lutou muito.
Hoje ela luta muito mais...

Quando estou desfalecendo
Eu lembro.
Que a pessoa mais guerreira que eu conheço.
Mora comigo e todos os dias eu a vejo.

Aos 24 anos.

Dia 10/01/11.

Aqui das adversidades ninguém se esconde
Hoje eu a amo muito mais que ontem.

Somos guerreiros e lutadores.
Transformamos a dor em amor.
O choro no riso.
E para finalizar tudo isso.


Felicidades há você.

Pois eu sei que felicidade para você.
É tentar ao máximo Sobreviver.

Autor - André Vasconcelos

Felicidade em Sobreviver


Sobreviver com a Dor


O dia nublado o céu cinzento.
E lá vamos...
Provar o gosto amargo que foi dado a nós.

Foi sempre assim desde 1986.

Como uma rainha nasceu.
Diagnostico de nascença.
Doença rara (um a cada, um milhão).

Com ela aconteceu.

É raro e degenerativo.
Meu choro sempre foi interno.
Por pouco quase me despeço.

Nada de historia aqui isso é real.

Até os 12 anos.

Falava sorria pulava.
Existiam sim as dificuldades.
Até para as falas, mas não se calava.

Aos 15 anos.

Dificultosa coordenação motora.
Falava pouco, sorria pouco, já não pulava mais.

Aos 18 anos.

Sua amiga uma cadeira de rodas.
Doença rara até pouco tempo
Nada se sabia
Porem a piora gradativa
Por nos era vivida.

Aos 21 anos.

Já se faz muito tempo sem comer arroz...
Alimentação balanceada.
Creme de leite óleo canola e um mamão pra enganar.
Isso no almoço e no jantar.

Nada, além disso,
E nos olhos dela eu vejo
Que não para de lutar.

A distonia com a cadeira de rodas.
Começou a acompanhar.
Dor imensurável.
Minha alma chora e quer se calar.

A caminhada sempre foi longa.
Dói e sofro toda vez ao falar da minha percepção.

Fé aqui é mato sempre teve em grande proporção.

Mas ela não desiste não.
Dificilmente a vejo chorar.
Aprendi a conversar com os olhos.
Eu sei tudo o que ela quer falar.

Eita menina guerreira.
A minha linda realeza.
Se existe nome próprio pra quem luta.
Para mim é o nome dela com certeza.

Ela um dia falou muito.
Hoje gesticula mais...
Ela um dia pulou muito.
Hoje não anda mais...
Desde cedo lutou muito.
Hoje ela luta muito mais...

Quando estou desfalecendo
Eu lembro.
Que a pessoa mais guerreira que eu conheço.
Mora comigo e todos os dias eu a vejo.

Aos 24 anos.

Dia 10/01/11.

Aqui das adversidades ninguém se esconde
Hoje eu a amo muito mais que ontem.

Somos guerreiros e lutadores.
Transformamos a dor em amor.
O choro no riso.
E para finalizar tudo isso.


Felicidades há você.

Pois eu sei que felicidade para você.
É tentar ao máximo Sobreviver.

Autor - André Vasconcelos

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ela Morreu em Vida.

                 Ela Morreu em Vida  
Solange tinha uma vida pacata.
Sempre foi mimada
Apesar de suas poucas condições.
Pela família sempre foi bem tratada.

Solange sobreviveu, cresceu e se apaixonou.

Carlos era o nome do viciado em crack.
Por quem a Solange loucamente se entregou.
Já Carlos era adicto cruzado.
Desconhece como é viver sem droga.
Já nasceu com abstinência.
Fato gerado pelos pais, também drogados.

Solange com as dificuldades de se viver com um drogado
Arrumou um emprego.
Diga-se de passagem, que ela não tinha vicio...
Seu único vicio era Carlos.

E que vicio.

Carlos o dia inteiro se drogava bebia.
Era uma alucinado diário.
Enquanto Solange.
Cansada dessa paixão, que passados três anos só a maltratou.
Trabalhava a noite no chão de fabrica de uma empresa.

Voltando as seis da matina.
Encontra Carlos louco de droga e de ciúmes de Solange.
Ele queria saber por que ela esta tão arrumada.
Solange já não tinha alegria, mas ainda assim era linda.

Carlos não agüentou...

Espancou e estrupou a pessoa que mais o amou
Ele um traste, sempre foi...
Mas Solange o amava.
Estirada ao chão foi encontrada nua sangrando desacordada, num terreno baldio.
E o vadio se evadiu.
Quem foi a Puta que o Pariu...
Gritavam os moradores com fogo no pavio.

Solange apos essa situação
Seis meses se recuperando
Se entregou as drogas a bebidas
Quadro grave de depressão.
Deixou pais
Deixou todos.
Fora morar no calçadão.

Carlos foi espancado até a morte pela população da quebrada.
Solange depois de costelas e face quebrada.
A rua era seu abrigo.

Solange ao saber da morte de Carlos
Chorou de ódio.
Ódio de si própria.
Um dia ela amou o cara que a matou em vida.
Ela sem rumo e sem direção.
Foi achada pelos pais que a procuraram por longos dois anos.

Resolveu tomar uma decisão.
Hoje Solange também é adicta cruzada.
Acha que dificilmente terá solução.
Solange há cinco meses se internou...
Numa casa de Recuperação.

***Baseado em Fatos Reais***


Autor – André Vasconcelos

terça-feira, 25 de junho de 2013

Desaparecido Eu




Desaparecido Eu




Era ainda bem novo.
Não sabia e nem conhecia a maldade.
Sempre fui bem receptivo.
Quando criança todo braço era um aconchego.
Não sabia e nem conhecia a maldade.

Minha mãe sempre tão dispersa.
Não acordou cedo e me acharam por uma fresta.
Eu sozinho ao sofá brincando.
Logo cedo bem cedinho.

Ela chegou sorrindo dizendo:
Vem cá menino.
Sem pestanejar eu sai correndo.
Era mais um braço para eu estar.

Não sabia e nem conhecia a maldade.

Fui levado de dentro da minha própria casa.
Em segundos e minha mãe nem viu.
A moça me levou
A viagem foi de navio.

Até ali estava com fome.
Saudade de minha mãe.
Sem conhecer essa saudade.
Mas ela me consome.

Descobri que era uma viagem sem volta.
Quando naquele, pais eu cheguei.
Num quarto escuro fecharam a porta.

Eu chorava muito me faltava o fôlego.
Com fome quase já era a própria morte.
Mas pra que me alongar...
Ninguém quase se importa com meu sumiço.
São mais de 200 mil no Brasil por ano de desaparecido.

Eu só fui mais um.
Sim fui.
Seqüestraram-me.
O trafico era de criança
Mas o que eles queriam mesmo eram meus órgãos.

E assim virei mais uma estatística.

Minha família nunca teve dinheiro.
Nunca tiveram influencia.
O estudo não existia.

Pobre tem que perder.
E ainda tem que agradecer.
Porque isso...
Porque logo com a gente isso veio a acontecer.
Perdi minha mãe...
Meu pai.
Minha família toda.

Alias minha mãe ainda me procura.
Achando que posso estar vivo.
Minha foto ta lá.
No quadro de desaparecidos.
Mas ninguém nem olha
É só mais uma foto.

Desculpe falar a verdade.
Não existe amor em nada. 
E sem amor...
Só existirão caras Maquiadas.

Autor - André Vasconcelos





terça-feira, 28 de maio de 2013

Tempo da Escuridão


                           Tempo da Escuridão


A lua que se repartiu.
O sol que não surgiu.
O vento que te pariu.
A mãe que nada viu...

Novamente ele...

Arruinou a confiança de todos.
Entrou naquele calabouço.
De bebidas cigarros e fumaças.
Entre outros.                                  

Olhou pra lua e repartiu.
Chegou o sol e assim a fumaça surgiu.
E a mãe que o pariu.
Cega de medo nada viu.

Ainda assim todos aguardavam...
Ele...

Que por menos...
Não tinha mais forças.
Pra daquela sala escura sair...

Sala escura da perdição.
Todos sabiam a direção.
Pediam a Deus uma solução.
Saia pra fora, e sairás da escuridão.

Ele decidiu...
Ouviu a voz dos que lhe amavam
A família só tinha uma solução.
Pedir a Deus com exatidão.

Deus o tirou da perdição.
Concedeu-lhe nova direção.
Somente Deus tinha essa solução
Sendo assim se findou...
O tempo da escuridão.



Autor  - André Vasconcelos  

quinta-feira, 2 de maio de 2013

HorAção



   HorAção


Meu Deus, Deus meu, me guia.
E mostra em meio às dificuldades.
Uma Saída.

Para que eu possa me acalmar.
Esperar o tempo certo.
E não me precipitar...

Para me levantar.

E ver que a cama esta em lagrimas.
Mas as lagrimas não são em vão.
É minha suplica oh Deus, em sua direção.

Os dias de aflição.
Fizeram-me compreender.
Que o sorriso é para alegria
E a dor, realmente é pra Sofrer.

Falando assim é fácil entender...
O difícil é por em pratica.
Pra quem só sabe SobreViver.
Mil e uma historias trágicas.

De becos á calçadas.
Das ruas e estradas.
Das coisas da vida.
Mas peço a Deus pra que nada nos Aflija.

Meu Deus, Deus meu, me guia.
E mostra em meio às dificuldades.
Uma Saída.



Autor – André Vasconcelos

terça-feira, 23 de abril de 2013

Eles Vão em Vão.



        Eles Vão em Vão.

Vão dizer o que, se eu sinto.
Vão pensar o que, se eu faço.
Vão imaginar o embalo.
Eles vão preferi, ficar calado.

Não tem nada de engraçado.
No farol pedem um trocado.
Nas favelas clemência.
Nas calçadas do centro, dormência.

Vão dizer o que, se eu falo.
Vão pensar o que, se eu digo.
Vão correr porque, é só mais um descaso.
Na realidade só de ver, eles ficam embaraçados.

Oh meu Deus do céu.
Por aqui ninguém faz nada.
Vem governo sai governo.
Patifaria se arrasta.

Vem prefeito e sai prefeito.
Tudo na mais perfeita harmonia.
Eles dizem que é difícil concertar.
E deixa a conta pra Deus pagar...
Isso a alma perfura.
E ao fim do mandato.
Dizem que do povo Deus cuida.

A culpa é minha e sua.
Se ao fim do mês sua conta fina Nua.
Se Ganha pouco, Muito a se pagar.
Então vamos acordar...

Aqui ninguém insinua.
É terra de ninguém.
Ninguém quer se olhar...
É Dente por Dente...
Sendo assim.


"Banguelas vão ficar"



 

Autor – André Vasconcelos

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Razão - Direto da Alma.


Felicidades "Ligia Vasconcelos" a Razão e a Mulher da minha Vida.                         


 RAZÃO

Viver da minha razão
Razão do meu viver.
O fruto mais doce que provei.
A lua mais cheia que avistei.

Nas profundezas de um mar qualquer...
Tu me achaste...
E me fez, reNascer reViver.
Fez-me entender.
Fez-se meu querer.

Era apenas um.
Hoje somos nós.
Era triste.
Felizes somos todos nós.

Do amor eu tiro um te amo.
Desse te amo te peço desculpas.
Desculpas pelo que não pude lhe dar...
Que às vezes deixei faltar.
Desculpas por não ser mais.
Perto de você me sinto um mais ou menos.

Mas também sei.
Que é recíproco esse amor.
Amor teu amor que me encorajou.
Do seu amor o meu amor desejou.
Do seu desejo com o meu desejo, desencadeou.

A vida inteira que a vida nos proporcionou.
É a minha vida inteira que você eternizou.
É a minha sem graça vida que você estimulou.
Obrigado desde agora desde antes.
Agradecido o hoje e um também tempo distante.

Minha razão, união compaixão e cuidado.
Razão minha, é de sempre estar ao seu lado....

Mais uma vez Obrigado... 

                AMO-TE.


                     Para Ligia Bens
                      Ligia
            PARA.......BENS...

quarta-feira, 27 de março de 2013

Desigual

    Desigual...

A alma pesou no corpo.
O corpo pediu socorro.
Mas não existiu.
Aquele que dissesse...
Eu te ouço...

Uma forma inveterada.
De uma solução bem maltratada.
De um riso ou um toque, sem causa.

É a voz em conflito com a alma
Uma grita e a outra pede calma.
É o engano do despertar.
A gente silencia e o outro quer falar.

Quando preciso.
Dizem...
Não ouço.
Quando precisam
Sou o socorro.

É o jogo desigual...
E que tanto acha natural.
Que são seres vivos...
Porem faz-se
Irracional...



Autor – André Vasconcelos

segunda-feira, 18 de março de 2013

Lembrei...




                    Lembrei

É uma tristeza que não tem medida
É ter fome e não ter comida
É a dor forte de uma infinita ferida.

É deixar de respirar mesmo respirando
É tentar olhar mesmo sem estar enxergando

É o sentimento de perda.
Incomparável, perceba.
É esquecer que você existe
E só lembra-se de quem se foi.
É viver o antes nunca mais o depois

É falar com quem não esta perto de você.
É sentir quem não pode responder
É lembrar todos os dias
O que nunca se permitiu esquecer.

É o verso do inverso eu confesso.
Nesse gesto eu te peço e me congelo.
Sua ida infinita dessa vida.
Não consola essa minha triste vida

Incorpora o sofrimento desde o dia.
Que a vida não me deu guarida.
Levou se foi...
Deixou negou...
E aqui estou...

Novamente relembrando
De quem sempre me amou...

Autor – André Vasconcelos

terça-feira, 12 de março de 2013

O Preço da Sobrevivência




                           O Preço da Sobrevivência.


Preciso pagar a conta de luz.
Falta pagar a conta de água.
O gás ta acabando.
A mistura já acabou.

Temos um litro de óleo
E um pacote de macarrão.
Mas não tem molho de tomate.
Sal tem pouco tem que usar moderado.

A internet já cortou.
O telefone bloqueou.
Até a passagem do ônibus acabou.
Oh cobrador... Posso passar por baixo.
Faz favor...

Tem o boleto do televisor...
Que a enchente de dentro de casa levou...

Pedi a Deus eu já desisti.
Por aqui não existem milagres.
Tem que trabalhar e reconstruir.

Trabalho.
Com ou sem...
Só sei que aqui, Deus é uma nota de cem.

Compram-se bens.
Pagam-se dividas.
Faça o que quiser.
Só a alma não tem preço
Não pode cogitar ser vendida.








A Situação de Muitos nesse Mundo Loko.


Autor – André Vasconcelos

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ReNasCer




          Renascer

Um Lastro, Um Laço, Um Rastro.
Um Contraste.
Encobertando um Traste
Havia a Pilastra.

Que tudo isso passe.
E que deixe o ambiente perfumado.
Porque o rastro deixado.
Tem deixado o coração bem maltrato.

Peço ao traste idealizado.
Nunca fui tão conformado.
Vê se fica de lado.
Se não receberás o que merece
Eis que aqui, contem um sentimento revoltado.

Chegou à hora se prepare.
Ninguém que ninguém suportasse.
Não há quem revidasse.
Sentimento caído.
Agora erguido como um guindaste.

Hei senhora do desamor...
Que nunca ouviu Namor...
Com o amor pouco se importou.
Desse seu jeito nada se entusiasmou.
Não se importou você ainda não se encontrou.

Sentimento apresentado.
Aquele que você sempre desprezou.



Autor – André Vasconcelos