Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Vacilou...

Vacilou...

Acabou a brincadeira.
Chega de falar tanta besteira.
Da sua boca só sai asneiras.
Não tem transparência.

Acabou chega.

É um leva e trás.
Pra mim você ficou pra trás.
Vai com suas arrogâncias.
Aqui ninguém te quer mais.

E não brinque com os meus.
Eu não sou ninguém mas você já morreu.
Se ameaçar alguém você vai só de ida pro além.
Depois não diz que não te avisei.

Sem postura.
Sua conduta é coisa alguma.
Não brinque e nem jura.
Seu fim vem logo e não perdura.

Aviãozinho de ninguém.
Nem conhece minha postura.
Idiotas como você não sabe o que é luta.

Fica esperto idiota.
Qualquer vacilo a boca entorta.
A faca que você usa nem corta.
Mas o seu fim já foi pra conta.
E aqui na quebrada todos não esperam a hora.



André Vasconcelos

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Vou Sem Culpa!


Vou Sem Culpa


Bom dia!
O café está posto.
A margarina do seu lado da mesa
Meio pão e uma torta de framboesa.

Minhas roupas.
O que tinha por aqui já estão na mala.
Sim estão bem dobradas.

Mas não há frustração.
Foi bom valeu a duração.

Não precisa se trocar.
Só não queria ir sem o bem te desejar.
Vou ir pra qualquer lugar.
Doei meu celular.
Contato comigo só nas andanças.
Pra você eu deixo tudo, mas de mim, só as lembranças.

Alias já avisei seus pais.
Estou levando os DVD´s do Djavan e dos Racionais.

Mas tudo está em paz.
Estou deixando.
Mas sigo flutuando.
Por ai vou andando.
Sem segundas intenções e nem outros planos.

Adeus é o que posso dizer.
Fique bem meu bem querer.
Agora acabou seu desprazer.
Se o erro era meu, não vai mais acontecer.

Fica com você.
E não vá se perder.
Eu fiz tudo...
Por nós mesmo.
Com tempo vai perceber...






*Inspirada na Musica "Trocando em Miúdos" de Francis Hilme.

https://www.youtube.com/watch?v=R9vNTxh4GVE





Autor – André Vasconcelos

sábado, 4 de abril de 2015

Todos NÓS Menos eles


Todos NÓS(+)( - )Menos eles.


Traidores e traídos
Todos serão atingidos.
Por manifestações.
Sugerimos.

Banqueiros e políticos.
Sofrerão amarras.
Se te pegarem, amordaça.
Não foge sugerimos assim.
No crime.
Negar participação até o fim.

Conheça a historia.
E não crie estória.
Se informe e se não entender, anota.
Porque quando se fala sem fundamento.
Você não fala, apenas arrota.

É supremo tribunal.
É cabo eleitoral.
É corrupção federal.
Faleceu a estatal.

A agua vale ouro.
O ouro que ascende a métrica.
Some seu gasto.
E o aumento da energia elétrica.

Bandos e bandidos.
Todos ofendidos.
A população no meio de tudo isso.

Depressão tem mais casos.
Na família tem outro adicto cruzado.
E a mãe se pergunta.
O que faço.
Me mato.
Sem colher de chá a morte encontrou mais um.
Se jogou de uma ponte do Anhangabaú.

Para estatísticas do descaso.
Esse é apenas mais um caso.
E eu que sou atrasado.
Fico sempre de lado.
Pedindo a Deus resultado.

Aí.
Acabo sendo é multado.




Autor – André Vasconcelos



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

TesTamenTo

TesTamenTo....

No esconderijo.
Minhas poesias redijo.
São sentimentos eu não finjo.
Faço a minha parte não restrinjo.

A sobrevivência me deixa constrangido.
Por mais que por ela tanto tenha vivido.
Sempre foi amargo mas digeri como um bom vinho.

Venha ver onde durmo.
Nunca pareceu um ninho.
Nem de amor só de rancor.
Sempre dando um jeitinho.

Por que a dor não tem cor.
Abstrata sem imagem de flor.
Afirmo em lagrimas com ardor.
Por mais que reflita.
Nunca sai vencedor.

Mas lutei como um gladiador.
Que da dureza se fez frescor.
Ao caminho bom, um condutor.
Se o fim vem.
Pra mim o fim já chegou....






Autor - Andre Vasconcelos

sábado, 3 de janeiro de 2015

Mutantes Do Medo

             Mutantes do Medo


Destemido como alguém invisível.
Deixa pra lá a força e se sinta corrompido.
Solucionando problemas vans.
Ontem hoje e amanhã.
Importunando sua própria redenção.
Desafinado tantã

Que também se fez cabível.
Um enigmático nível.
Outrem se fez horrível.

Sonífera vida.
Esfera deslocada.
Inimiga da própria sorte.
Não vem e nem vai.
Um boicote.

Sorte, quem as teve perdeu.
Quem tentou se ofendeu.
Desistiu do apogeu.
A sobrevivência se ofereceu.

Chega de lado.
Encarcerado.
Individuo que nunca tentou.
Ficou preso, vivendo em liberdade.
Esquecido...
Manteve-se sem tentar.
E achando que esta vivo.


 Autor - Andre Vasconcelos