Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Subtração

Hoje o sol raiou como nunca havia visto.
Hoje me parece tudo mais lindo diferente do previsto.
Sorrisos afagos dos irmãos da família tudo bem incisivo.

A noite anterior me pegou desprevenido.
A luta de anos atrás eu vi se diluindo.
Aquilo que era tão meu, não tão menos destemido.


Noite escura assim como as ruas do meu bairro.
Com destino certo, sem guarida, nenhum erro.
Desperdício não foi o caso, luxuria muito menos.

Derrepente farol fechado luzes baixas e o susto.
Levanta, corre, deixa a chave, não tem segredo
no carro não né se tiver se morre ta Ligado.

Gritaria eu pedindo muita calma para todos.
Continua o sofrimento crianças no carro.
E iniciantes com arma apavorados cano cerrado.

Tivemos sorte já diziam os outros
Preso a bens nunca fui e nunca serei.
E o paraplégico dentro do carro o que farei.

Jogados ao chão e os olhos encharcados de lagrimas.
Dor, desespero, aflição viver é uma humilhação.
Ouvi um gritar.

Para uns, Utilidade para outros, diversão.
Para uns, necessidade e para outros, diversão.
E lá se foram (quinze anos) de economias
E já se foi à solução.

Nesse jogo de perde e ganha da vida.
Mais perdi do que ganhei essa foi à lei.
Lutar para rever o estrago isso farei.

É mais uma guerra e nunca desisti
e não será dessa vez eu vou insisti.
Pra quem vai, uma sentença.
E pra quem fica, fica a desavença.

Perder e agradecer por só ter Perdido
Sofrer e sorrir por ter sofrido.
Desacreditar da nossa Segurança Publica órgão corrompido

Para que possa acreditar no que fui e no que eu Sou.
Se a subtração vem pra te fortalecer
Aqui estou.

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