Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Palavras





Percebi não foi de hoje com isso minha esperança
Por tão pouco acreditar nas Palavras,circunstancia.
Acreditar no que se fala no poder que ela transmite, Avança.

Se for para assinar até assino.
Mas olho no olho aqui não é cassino.
Não vendo informação e nem sou dono disso.

O que faço é retrato do que a alma almeja.
Sentimento verdadeiro que alegra qualquer que seja.
Mas a herança que recebi a palavra é fortaleza.

Papel e caneta as uso não para assinar.
Mas para transportar para o papel o que a alma quer gritar.
E o que disse ontem ta firmado pode acreditar.

Sem assinatura, mas com a fervura para sacramentar.
A palavra que sai de mim é uma jura, nem precisa rezar.
Se da boca saem calunias meu silencio vai falar.

Se eu falar que era eu faço e quando fizer não há embaraço.
Papel e caneta aqui, são para não transgredir.
Mas a força da palavra tem que existir.

Meu documento eu mesmo faço e assino com meus versos.
Haverá muitos desconfiados, mas meus olhos são como dardos.
Sem mudar o cenário com a direção certa mirando no alvo.

E a reflexão permanece entre eu e todo mundo.
Se a palavra tem poder eu escrevo no escuro.
Pra também transparecer o que o escuro quer dizer.

Vou fazer dessa palavra o meu intimo proceder.
Acreditar também pois ela tem muito que prevê.
Hoje acreditam muito mais em dinheiro e o que ele pode trazer.
A palavra é segundo plano só não puderem comprar você.


Andre Luis

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