Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bala Perdida

Bala Perdida

Desespero foi o ocorrido.
Nunca lhe vi assim
Perdeu os sentidos.

Fiquei inibido no momento
Parecia tão cruel.
Solidão me vinha um sentimento.

Correria de lá pra cá
Daqui pra lá.
Foi o inesperado presente.
Minha alma ficou ausente.

Coração acelerado diferente dos outros dias.
Foi surpresa, diversos sentimentos havia.
O que fazer quando se é jurado.
Desespero ou correria.

Transgredir o desafiado
Valente seria ir por outro lado.
O desafio naquela manhã foi lançado.

Deixar a força falar mais alto do que deveria.
Seja o que deus quiser estou á reveria.
E se eu for;
Como meu sangue viveria.

Como num piscar de olhos
Novamente correria.
A bala tinha endereço certo.

Mas naquele momento na frente eu estaria.
Mais um inocente que o sistema não respeitaria
E na comunidade começa a gritaria.

Foi mais uma guerra do trafico na região.
Era o vulgo forte contra o desespero de um pião.
Trabalhador confundido mais uma vez, sem noção.

Se a bala tivesse destino certo.
Eu deitado clamava no chão.
Que não seja o destino o meu coração.

Na guerra aberta com amanhecer do dia.
Desfalece mais um cidadão.
Se a hora daquela morte foi marcada.

Porque foi em mim onde acertaram a bala.
Se a vida é um jogo de cartas marcadas.
Aqui deitado percebo que perdi uma carta.
O desespero alheio pode vir sobre mim.
Isso não dá para negar a vida é assim.
E se eu respirar eu vou respirar.

Para onde estão me levando.
Porque estão me tirando daqui.
Força e lampejos no olhar.

A caminhada aqui é longa não pode terminar.
Estou respirando, os olhos atendem o chamar.
Continuo lutando não vou regressar.

Aparelhos ligados batimento não muito forte.
Estou pedindo a deus um pouquinho mais de sorte.
E caso isso seja difícil.
Pode deixar vou lutando contra tudo isso
Na minha trajetória isso é mais que possível.

André Luis

Nenhum comentário: