Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

segunda-feira, 26 de abril de 2010

o Preço de Uma Guerra.

A luta não para ela nunca parou.
A luta de um guerreiro é eterna e constante, solidão alojou.
No meu emprego deposito 10 horas do meu dia.
Depois de tanta correria demoro mais 2 horas dentro de um ônibus.
Quando chove nem conto mais, atravesso a cidade que está submersa em águas de esgotos, de sujeiras, um mar de garrafas Pet, sofás flutuando em minha frente, talvez seja aquele que minha vizinha jogou sobre a vala e a prefeitura e o povo esqueceram-se do bom senso, que já é uma dádiva de Deus.
Depois desta triste distancia do trabalho á minha casa, ali eu cheguei.
O gás acabou já é dia 29 do mês, um gasto inesperado e percebi que estava sem recurso, sem dinheiro, meu deus e agora, qual guerreiro em pleno dia 29 se encontra com 40 reais livres para a compra de um botijão, saí de uma guerra em forma de selva e cheguei a outra, só que essa guerra é para sobrevivência de mais Quatro guerreiro que dependem desse lutador cansado, para seguir sua sobrevivência.
Casa de parentes nem pensar, eles sempre negam ajuda e agora o que fazer.
Vou buscando uma válvula de escape, mas quem estaria ao dispor de um guerreiro.
Lembrei de um parceiro, fui ao seu encontro, mas também não foi desta vez , meu deus como deve estar os meus dependentes.
Eu na luta de uma quantia relativamente pouco, mas pra mim era a razão naquele dia.
Enfim depois de tão poucas pessoas a buscar, acabei conseguindo às 22h40min do mesmo dia.
Tenho vinte minutos para encontrar um comercio de vendas de gás, não tinha carro e nem a quem solicitar, lá vai o guerreiro com 13 kg valiosos nas costas por longos 30mt.
Chego a minha casa com mais uma batalha vencida as 23h15min estou exausto porem os Meus, contentes prestes a se alimentar, e pra registrar, do dinheiro emprestado será 20% de juros até o dia combinado.
E agora são 01h00min do outro dia com um copo de água na barriga, lá vou eu dormir, pois o meu alimento foi ver os Meus alimentados.
Em um susto incomparável ouço o despertador é hora de levantar 03h00min da matina chuva fina e ventos fortes eu percebo lagrimas em minha retina, São Paulo ainda alagado é assim quando se chove todos os dias, Adeus, vou seguindo, pois essa guerra.
Essa guerra é minha.

André Luis J

2 comentários:

Anônimo disse...

da hora.

abs.

sergio vaz
vira-lata da literatura

Jéssica Balbino disse...

muito bom, viu !
segue em frente
bjo