Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

domingo, 27 de junho de 2010

A Casa

Moro onde não Mora Ninguem

Menino crescido em um turbilhão de desavenças.
Morando com o pai mãe e irmã;
Gritos, brigas discussões.
Para acordar e ir à escola menino leva tapa pela manhã.

E o dia começou aterrorizante.
Pega os livro, mas antes de sair o Rap no alto-falante.
Pede a deus pra tudo isso mudar rapidamente com a força da mente.
Os anos passam muita coisa permanece presente.

E o lugar onde mora já não é o seu lugar.
Tristeza, brigas falta de privacidade lhe fez chorar.
As lagrimas não era vistas porem sua alma sempre a machucar.
Pedindo a deus pro tempo passar, e o sofrer cessar.

Logo cedo pela literatura se apaixonou.
Leu muitos livros e escrevia poesias da vida.
Foi na literatura que se refugiou da vida bandida.

Certo dia descobriu que a casa onde nasceu.
Não era sua casa, não era sua vida nada ali era seu.
Sua missão desde cedo sai fisicamente desse apogeu.

Passa-se o tempo, mas agora ele crescido está.
O dia dessa mudança chegou e não é casual.
Daqui pra frente o que será, será, então vamos até o final.

Saiu da casa de onde nasceu apenas nasceu, não tinha paz.
Nada foi meu, ficou pra trás o tempo passa, pra mim tanto faz.
Despedi-se sem olhar para o que passou, mas a alma arranhou

Bem mais instruído pela literatura, informação que foi sua base.
Escreve muito, lê muito mais e depois da mudança.
Felicidade chegou o que tem ali era seu, foi com suor que ele mudou.

Lição da vida de um menino que foi obrigado a crescer rápido.
Pela circunstancias dos diversos momentos agora está apto.
Mas sabe que das lutas vem vitorias e isso foi o seu relato.

Para finalizar sua vida bandida e entender do que se trata.
Pergunto-lhe o que representa sua antiga casa.
Ele responde:
Nada, nada, nada.

Antes de sair daquela casa.
Ele havia desistido de viver nela.
Ele já havia saído há muito tempo dela

Não se sai de uma casa, onde nunca se viveu.

André Luis

3 comentários:

Anônimo disse...

André,

há casas e lares.
Da hora o texto.

abs.

sergio vaz

Anônimo disse...

Da hora André, parabéns.

André Ebner

Anônimo disse...

Da hora xará, parabéns.

André Ebner