Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

domingo, 22 de julho de 2012

1990


 Ele

Eu nem conseguia enxergar o alto do balcão.
Meu pai dava risada,
E dizia:
Pega o banquinho filhão.

Eu feliz em ser útil ao meu herói.
Ele, feliz por ter seu filho junto dele.
Eu aprendendo a ser homem desde cedo.

O tempo passando como um raio.
Nos campos de futebol com ele.
Era Fênix, também o Meia Boca da qual sou um dos fundadores.
Também o pavilhão Nove, onde parei de jogar.

Eu ele e o nosso boteco.
Onde tirávamos o sustendo do lar.

Feliz sempre foi...
Um brincalhão, amante da boemia.
Bilhar, dominó aqui no campanário.
Foi o melhor.

Eita esse meu velho me deu muita satisfação.
Palmeirense ate o osso.
Nunca morremos de desgosto.
Saudosa década de 90.
Onde todo domingo me levava ao jogo.

Mais tudo isso parece tão pouco né.
Mas não.
Era tomando conta do boteco.
Hora nos campos de futebol.
Nos campeonatos de várzea, levantamos varias taças.
No boteco elas eram mostradas e guardadas.

Saudosa lembrança.

Do nosso boteco, das nossas viagens com os times.
Das nossas conversas.
Só não sinto saudade de você meu velho.
Pois, saudades só sentimos de quem se foi...
E você ta vivão.
Na minha vida e no coração

Saudoso Guerreiro Alemão
              
Autor – André Vasconcelos






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