Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

terça-feira, 26 de abril de 2011

O Hoje MORRE Amanhã


O Hoje MORRE Amanhã


Misturada Multidão
Muitos Mesmo Mentindo.
Morrem Mutilados Mercenários.

Ontem Ostentava Orava.
Olhos Opinaram Os Olheiros.
Obtiveram Outrora Ostentação.

Raiz Ruim Recebeu.
Raramente Risadas Refez
Relevou Risos Ruins.

Tentaram Titularizar Todos.
Tambem Tentaram Tizorar Tudo.
Todos Tramaram.

Eles Eram Errados.
Elementos Entitulados,Enojados.
Errei Eu ?
Em Expressar Essa Estupida Era.

André Luis





quinta-feira, 14 de abril de 2011

Você Mentiu


Você Mentiu


Ninguém se importou, mas ela veio.

Ninguém conseguiu se programar.

Aquele dia foi triste céu nublado, tempo feio.


Ate parecia que não iria ser assim.

Você se consome e assim não dá

E adormece quando é pra acordar.


Jura que se cuidou...

Que nunca recusou...

Que anda bem certinha


Do jeito que o rei mandou...

Mas o tempo nos trouxe explicação.

Sempre mentiu, afirmando precaução.


E agora nos mostra preocupação.

O que ta feito, ta feito.

Você que mentiu e abusou.


Diz que foi vacilo

E que varias vezes recusou.

O povo vê e não quer crer.


Você esta morrendo sem perceber.

Utilizou do artifício agora paga pra ver.

Tantos lhe avisaram que iria se dar mal.


Você usou abusou, utilizou agora é real.

Quem te quis já não quer mais.

Tudo aquilo que foi teu, você perdeu.


Foi avisado conversado e você se corrompeu.

Foi assinado, foi lavrado e ate sacramentado.

Foi pensado e você se contorceu.


Que faria mesmo, que o problema era seu.

Agora tome as conseqüências.

Você vai ficar sozinho.


Quem assina uma mentira.

É que só anda em desalinho

Você usou não se importou.


Não previu.

A verdade é Vida

E a morte há, pra quem mentiu


André Luis

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Anatomia da Dor

Anatomia da Dor


As mãos não acenam mais.

O coração ainda pulsa.

Calafrios a muito não sentia.


Na alma o medo

No medo a proposta.

A dor da alma que chora.


Os meus braços já não te acalantam

Os meus olhos já não brilham

Por sua falta meu corpo se esconde, fica de canto.


Não procuro por você.

Tente me entender.

Foram tantas idas

E você nunca a perceber.


Que meu coração palpitava.

Pressentia a sua chegada

Você chagava e não me olhava.


Minhas pernas bambeavam

As mãos transpiravam.

As falas desnorteavam


Os olhos retratavam

A voz de tanto gritar se calou.

Aquele sentimento tão bonito

E agora nem sei quem sou


Seria muito fácil transpassar.

Essa dor que insiste em maltratar.

Vem magoa quando passa sem me olhar


Resumo dessa anatomia sangrando.

“Sorrir quando tudo em nós esta chorando.”


Não se sente amor quando somente um está implorando.

Isso é se humilhar e no amor o sentimento é mutuo.