Eles Vão em Vão.
Vão dizer o que, se eu sinto.
Vão pensar o que, se eu faço.
Vão imaginar o embalo.
Eles vão preferi, ficar calado.
Não tem nada de engraçado.
No farol pedem um trocado.
Nas favelas clemência.
Nas calçadas do centro,
dormência.
Vão dizer o que, se eu falo.
Vão pensar o que, se eu digo.
Vão correr porque, é só mais
um descaso.
Na realidade só de ver, eles ficam
embaraçados.
Oh meu Deus do céu.
Por aqui ninguém faz nada.
Vem governo sai governo.
Patifaria se arrasta.
Vem prefeito e sai prefeito.
Tudo na mais perfeita
harmonia.
Eles dizem que é difícil
concertar.
E deixa a conta pra Deus
pagar...
Isso a alma perfura.
E ao fim do mandato.
Dizem que do povo Deus cuida.
A culpa é minha e sua.
Se ao fim do mês sua conta
fina Nua.
Se Ganha pouco, Muito a se
pagar.
Então vamos acordar...
Aqui ninguém insinua.
É terra de ninguém.
Ninguém quer se olhar...
É Dente por Dente...
Sendo assim.
"Banguelas
vão ficar"
Autor – André Vasconcelos
5 comentários:
A maldade pode criar laços mais duradouros que o próprio amor, poeta.
Loka e consciente a idéia, parabéns. ..
Loka e consciente a idéia, parabéns. ..
Sé loko, muito show Andrézão... Parabéns! Dahora meeeeeesmo!
Continuemos com esperança!
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