Poeta André Vasconcelos
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Anêmico
Anêmico
Foi ficando vazio...
Vazio de Esvaziou.
Não tinha palavras.
Porem não foi o dia
Em que a terra parou...
Só vazio de Esvaziou.
Sorri até tentava, mais não dava.
Fugir pensava, mas não conseguiria.
Vivia sorrindo, mas a alma só chorava.
Ninguém chegou, acolheu ou consolou.
Foi só.
Vazio de Esvaziou.
Apesar de tudo sem resposta.
Foi no silencio que se confortou.
Foi na noite que se abrigou.
Foi ao chão gelado que se congelou...
Se foi... E não volta mais.
O que foi... Eu sou apenas nós.
A multidão meu algoz.
Sou o vento e a sua voz.
Aquele que maltrata a si mesmo.
Que luta contra ele mesmo.
Sente que é seu próprio veneno.
Dessa dose ninguém recomendou...
Quem bebeu digeriu e regurgitou...
Ficou...
Vazio de Esvaziou...
E agora que muito tempo passou.
O sangue secou...
A força acabou...
O abraço não confortou.
O que restou...
Vazio de Esvaziou...
Autor – André Vasconcelos
5 comentários:
Poxa cara bacana.Anêmicos por causa da ignorância mundial,valeu!
Sentimento puro!
Sentimento puro!
Bravo!!! Não conhecia esse seu lado poético.parabéns André.
Bravo!!! Não conhecia esse seu lado poético.parabéns André.
Postar um comentário