À noite...
Um estado do dia entristecido.
A fábula, nebulosa onde nunca me identificou o acolhedor e a nostalgia.
Por diversas vezes me trouxe estrelas, cometas e gaivotas de algum modo a natureza.
Ao ver a noite chegando e dali do meu ponto de partida uma sonora e suave musica.
Dizia ao meu melancolismo permanente essa musica torrencial ao meu mais profundo individualismo, por estar somente só, as estrelas e meu privado, sincero e singelo viver.
Á noite...
Envelhece-me e enaltece o meu puro e verdadeiro sentimento de solidão.
Sentimento que por muitas vezes me trouxe a explicação e direção de muitas coisas.
Que por outras vezes meu trouxe a seguidas horas de lagrimas sem ao menos um sentido para elas, simplesmente por estar ali eu e a noite como já era seguente no meu dia a dia.
Á o açoite.
Aflição, calamidade e flagelo.
A cada estrela apagada quando ali eu visualizava, era pagina virada.
E a cada estrela perdida com a noite ao tentar me calar vinha o sentido de me açoitar.
Tudo isso poderia ferir, magoar ou disciplinar-me.
Á noite...
Mas não era somente isso era pouco para quem vivenciava essa noite que em tempos era foice em outro era plangente, subjugado por sementes que a vista da noite, era recente.
Mesmo às vezes protegido, era sempre recebido, por estrelas e seus vícios pela noite e seus vestígios.
Por mim que sou um sonhador, que a noite encontrou e se mostrou e aos poucos desvendou que às vezes apaga mesmo assim reluzia, que mesmo acinzentada não se mostrava falsa e assim me fez apreciar, conviver e entender que tudo isso o que queria me dizer era somente com a noite que eu entendia.
Andre Luis J
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