Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

domingo, 25 de agosto de 2013

Está Frio Mas não Dorme


Está Frio, Mas Não Dorme


É o frio que acalentava seu medo.
É a chuva encobertando seus receios.
É o vento que embriagava seus pensamentos.

O dia se escondeu.
Você não percebeu.
Dizia que era forte.
Mas sua força empobreceu.

Teve medo e se recolheu.

O que eles queriam.
Conseguiram.
Minar sua confiança.
Te fazer perder a esperança.

Acorda!!!

Você pode ir onde sua mente alcança.
O inimigo não quer a sua perseverança.
A sua derrota começa na insegurança.
Sendo forte seu inimigo Dança.

Levanta!!!

Tá na hora de acordar.
Não dorme.
Os inimigos não vão cochilar.
Olhos bem aberto.
Porque em um piscar de olhos.
O inimigo investe sobre você
E pode nos derrotar.

Levanta tá na hora de Acordar.



Autor - André Vasconcelos

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ELa SobreViVeu até 08/2013


Sobreviver com a Dor


O dia nublado o céu cinzento.
E lá vamos...
Provar o gosto amargo que foi dado a nós.

Foi sempre assim desde 1986.

Como uma rainha nasceu.
Diagnostico de nascença.
Doença rara (um a cada, um milhão).

Com ela aconteceu.

É raro e degenerativo.
Meu choro sempre foi interno.
Por pouco quase me despeço.

Nada de historia aqui isso é real.

Até os 12 anos.

Falava sorria pulava.
Existiam sim as dificuldades.
Até para as falas, mas não se calava.

Aos 15 anos.

Dificultosa coordenação motora.
Falava pouco, sorria pouco, já não pulava mais.

Aos 18 anos.

Sua amiga uma cadeira de rodas.
Doença rara até pouco tempo
Nada se sabia
Porem a piora gradativa
Por nos era vivida.

Aos 21 anos.

Já se faz muito tempo sem comer arroz...
Alimentação balanceada.
Creme de leite óleo canola e um mamão pra enganar.
Isso no almoço e no jantar.

Nada, além disso,
E nos olhos dela eu vejo
Que não para de lutar.

A distonia com a cadeira de rodas.
Começou a acompanhar.
Dor imensurável.
Minha alma chora e quer se calar.

A caminhada sempre foi longa.
Dói e sofro toda vez ao falar da minha percepção.

Fé aqui é mato sempre teve em grande proporção.

Mas ela não desiste não.
Dificilmente a vejo chorar.
Aprendi a conversar com os olhos.
Eu sei tudo o que ela quer falar.

Eita menina guerreira.
A minha linda realeza.
Se existe nome próprio pra quem luta.
Para mim é o nome dela com certeza.

Ela um dia falou muito.
Hoje gesticula mais...
Ela um dia pulou muito.
Hoje não anda mais...
Desde cedo lutou muito.
Hoje ela luta muito mais...

Quando estou desfalecendo
Eu lembro.
Que a pessoa mais guerreira que eu conheço.
Mora comigo e todos os dias eu a vejo.

Aos 24 anos.

Dia 10/01/11.

Aqui das adversidades ninguém se esconde
Hoje eu a amo muito mais que ontem.

Somos guerreiros e lutadores.
Transformamos a dor em amor.
O choro no riso.
E para finalizar tudo isso.


Felicidades há você.

Pois eu sei que felicidade para você.
É tentar ao máximo Sobreviver.

Autor - André Vasconcelos

Felicidade em Sobreviver


Sobreviver com a Dor


O dia nublado o céu cinzento.
E lá vamos...
Provar o gosto amargo que foi dado a nós.

Foi sempre assim desde 1986.

Como uma rainha nasceu.
Diagnostico de nascença.
Doença rara (um a cada, um milhão).

Com ela aconteceu.

É raro e degenerativo.
Meu choro sempre foi interno.
Por pouco quase me despeço.

Nada de historia aqui isso é real.

Até os 12 anos.

Falava sorria pulava.
Existiam sim as dificuldades.
Até para as falas, mas não se calava.

Aos 15 anos.

Dificultosa coordenação motora.
Falava pouco, sorria pouco, já não pulava mais.

Aos 18 anos.

Sua amiga uma cadeira de rodas.
Doença rara até pouco tempo
Nada se sabia
Porem a piora gradativa
Por nos era vivida.

Aos 21 anos.

Já se faz muito tempo sem comer arroz...
Alimentação balanceada.
Creme de leite óleo canola e um mamão pra enganar.
Isso no almoço e no jantar.

Nada, além disso,
E nos olhos dela eu vejo
Que não para de lutar.

A distonia com a cadeira de rodas.
Começou a acompanhar.
Dor imensurável.
Minha alma chora e quer se calar.

A caminhada sempre foi longa.
Dói e sofro toda vez ao falar da minha percepção.

Fé aqui é mato sempre teve em grande proporção.

Mas ela não desiste não.
Dificilmente a vejo chorar.
Aprendi a conversar com os olhos.
Eu sei tudo o que ela quer falar.

Eita menina guerreira.
A minha linda realeza.
Se existe nome próprio pra quem luta.
Para mim é o nome dela com certeza.

Ela um dia falou muito.
Hoje gesticula mais...
Ela um dia pulou muito.
Hoje não anda mais...
Desde cedo lutou muito.
Hoje ela luta muito mais...

Quando estou desfalecendo
Eu lembro.
Que a pessoa mais guerreira que eu conheço.
Mora comigo e todos os dias eu a vejo.

Aos 24 anos.

Dia 10/01/11.

Aqui das adversidades ninguém se esconde
Hoje eu a amo muito mais que ontem.

Somos guerreiros e lutadores.
Transformamos a dor em amor.
O choro no riso.
E para finalizar tudo isso.


Felicidades há você.

Pois eu sei que felicidade para você.
É tentar ao máximo Sobreviver.

Autor - André Vasconcelos