Poeta André Vasconcelos

Poeta André Vasconcelos
Mensageiro Natural de coisas Naturais

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ConDor

ConDor


Em nossas lutas e guerras.

Somos atingidos.

Às vezes marcas no corpo.

Às vezes na alma somos feridos


Procuro um lugar distante.

Para entender, as minhas correrias.


Um dia o problema é o prato

E no outro dia é a comida.


Vou buscar respostas no mais alto penhasco.

Como voam as aves os pássaros.

Vou tentar entender o porque de tanto descaso.

Não que esteja fugindo, mas sim procurando o caminho.


Eu vejo maldades em todos os sentidos.

O povo mata o povo a carnificina já se agregou.

É tudo muito normal à desigualdade ainda não acabou.


Voa condor... Voa com dor...

Aqui no chão.

Irmão mata irmão.


Voe para bem longe dos humanos...

Eles tratam a sua própria espécie como retalho de panos.

Porem a distancia não apagou o desgosto


Até do alto do penhasco se percebia o ser humano maquiando seu rosto.

Maquiagem de rancor, hipocrisia, desunião de dor.

Voa com dor...


Achei um lugar distante.

Mas não achei a conclusão.

O afastamento não foi suficiente para encontrar a solução.


Nem um dos mais altos vôos

Nos faz apagar a dor...

Nem mesmo o vôo do condor.

Que muita das vezes voa com dor.


Assim como as aves, nós.

Mesmo machucados pelas coisas da vida.

Alçamos vôos.

Às vezes mais baixos para retomarmos a confiança

E dissipar a dor...


Mas o objetivo é voltar e alçar novos vôos.

Assim esquecer da dor...

Seja bem Vindo

Às vezes se faz necessário voar como condor...


Autor - André Vasconcelos

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Não Duvide

Não Duvide - Autor _ André Vasconcelos


É, eu não paguei em dinheiro.

Com isso chegou o desespero.

Ela precisava e eu não consegui da um jeito.


Foi desgastante, nunca havia passado isso antes.

Mas acontece, é uma fase que parecia distante.


Mas não...


Suportar é minha meta, me corrigir por uma fresta.

Vou batalhando é o que me resta.

Mas a vida sempre me testa...

Porem, não as faço indigesta.


As pedradas vêm...

O respeito fica...

Os amigos se vão

Na real poucos ficam.


A multidão nunca foi um forte.

Mais tinha alguns de grande porte.

Mas não agüentaram parecia um trote.


Um por um, saindo fora.

E o nóiz por nóiz.

Há isso fica como um dito popular.


Daqueles que muitos falam

Mas ninguém se vê aplicar.


Não Duvide

É, eu não paguei em dinheiro.

Com isso chegou o desespero.

Ela precisava e eu não consegui da um jeito.

Foi desgastante, nunca havia passado isso antes.

Mas acontece, é uma fase que parecia distante.

Mas não...

Suportar é minha meta, me corrigir por uma fresta.

Vou batalhando é o que me resta.

Mas a vida sempre me testa...

Porem, não as faço indigesta.

As pedradas vêm...

O respeito fica...

Os amigos se vão

Na real poucos ficam.

A multidão nunca foi um forte.

Mais tinha alguns de grande porte.

Mas não agüentaram parecia um trote.

Um por um, saindo fora.

E o nóiz por nóiz.

Há isso fica como um dito popular.

Daqueles que muitos falam

Mas ninguém se vê aplicar.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Arma Falada

A Arma Falada


Deixei um aviso...

Um aviso eles me deixaram.

Eu me expressei repudiando

E eles deixaram o seu legado.


Nunca fui tão desleixado.

Sempre me chamaram de relaxado.

Mas eles nunca lutaram por um trocado.


Não sabem o que é ônibus lotado.

Ver seu descendente a mais de 27 anos deitado.

Sem poder se levantar ou falar.

Ao menos chutar a bunda de quem incomodar.


Deixo um aviso.


Meu mestre desistiu de viver...

Fraco ele, por um segundo pode ser...

Mas não seria um valente.

Daqueles que a si mesmo desafia.


Ele nem deixou um aviso...

Mas eu sim...

Deixo um aviso.


Sou o mesmo menino...

Que jogava bola descalço e estourava o dedão.

Mas não confunda a vida não é diversão.

E se desistir será um fraco então?

Talvez não.


Deixo um aviso...


As guerras chegam, sofremos, mas nunca passamos do chão.

Levantamos vestimos novamente a roupa da guerrilha com muita munição.

Avisa lá...

To chegando quem não agüentar pode deitar...

A poesia ta sendo usada não só pra recitar...


André Vasconcelos